Adolescente ‘gênio’ da Mongólia inventa sistema de alerta e vira aluno do MIT
O adolescente mongol Battushig Myanganbayar, 17, é um dos calouros de engenharia deste ano no MIT, nos EUA, uma das melhores e mais concorridas universidades do mundo.
A diferença entre ele e os demais alunos da sua turma é que Battushig foi convidado para estudar lá.
O garoto foi descoberto pelo MIT quando cursou a disciplina “Circuito e eletrônica” no Edx, uma plataforma de cursos on-line “livres”, abertos e de graça do MIT (veja mais sobre esse curso aqui).
O desempenho do garoto, então com 15 anos, surpreendeu os docentes de MIT.
Não bastassem as boas notas (ele tirou dez em tudo), o pequeno Battushig ainda desenvolveu, durante um curso, uma espécie de sirene que avisa crianças que estão brincando na rua quando há um carro de aproximando.
Ele explica a sua invenção em um vídeo do YouTube (feito em bom inglês).
Impressionada, uma equipe de professores do MIT viajou até Ulan Bator, a cidade do garoto na Mongólia, e acabou convidando o menino para se mudar para os Estados Unidos.
A história ganhou projeção e o garoto foi apelidado de “o gênio da Mongólia” pela imprensa norte-americana.
ABRE-PORTAS
O que surpreende no caso de Battushig é a evidência de que cursos on-line oferecidos por grandes universidades dos EUA em plataformas como o Edx ou Coursera podem, de fato, disseminar conhecimento e incentivar novos talentos em todo o mundo.
Esses cursos são os chamados MOOCs que, na tradução do inglês, significam “cursos massivos abertos e on-line”. Duram em média dez semanas com aulas em vídeos, trabalhos e provas. Tudo de graça e pela internet.
O Edx tem 72 cursos e funciona há dois anos (detalhe: o garoto mongol foi um dos primeiros alunos da plataforma!). O Cousera é um pouco mais novo e bem maior: são 450 cursos com quase 5 milhões de alunos em todo o mundo.
Os MOOCs são um investimento grande das universidades participantes. Mas, considerando que o que essas universidades querem são alunos gênios como Battushig, essas plataformas de cursos gratuitos podem ser um eficiente caminho de busca.
imagina quantos pequenos gênios como este não se perdem nas periferias brasileiras…
Livia, pois é. Por isso trabalhar pela inclusão digital no Brasil é tão importante! abs, Sabine
Este é sem duvida um bom exemplo a ser seguido por nossas Universidades.Alo Lucas leia e copie.
Tomara que a Livia esteja certa. E com certeza temos sim, muitos superdotados que acabam não tendo oportunidade nem de fazer um curso comum…..
É a Grande Inteligência Universal,o Grande Pai Criador nos provendo de genialidades espalhas nos mais distantes lugares do mundo.É com programas assim,que vislumbram o desenvolvimento do homem,seja ele de qualquer etnia,credo ou cor,que instituições,como as americanas mantém a vanguarda de excelência de uma nação!
estes cursos deveriam ser bem mais divulgados e detalhados, muitos gênios podem estar se perdendo, talvez seja por falta de uma boa divulgação desses cursos, ou porque estes gênios tenham pouco acesso à internet.
Oi Rita,
Nossas autoridades estão preocupadas com bolsa presidio, bolsa gasolina e outras bolsas. Países desenvolvidos estão oferencendo bolsa de estudo.
enquanto isto, no Brasil, as cotas colocam incompetentes nas faculdades
será?nos meados dos anos 50/60 teve reforma agrária no RS (cov brizola) pessoas que hoje devem estar bem de vida. Reforma Agraria (mst) para muitos cambada de vagabundos,etc.. ex: acima citado. No Paraná se não me engano ouve cotas por volta dos anos 60, para filhos de agricultores(veterinaria , agronomo,etc..) hoje cotas para negros e índios, escolas públicas(toda elite reclama)
Essa é a grande diferença entre paises do primeiro e de terceiro mundo.
Pais de primeiro mundo vai procurar talentos até no fim do mundo, enquanto que, aqueles do terceiro fazem reserva de mercado. Fecham as portas para o aprimoramento externo de seus cidadãos e impedem a vinda de talentos para si.
Sem solução.
A melhor aluna de engenharia da história não ganha do MEC bolsa para o MIT O MEC não oferece um prêmio e festa, o congresso menos ainda…
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Prêmio João Maria de Lima Paes vai para aluna da UFPA
http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=4374
Olá, Sabine!
Vi um comentário acima que menciona acerca da não divulgação ou pouca divulgação de cursos ofertados pelas plataformas das melhores universidades desse mundo afora. Mas, ainda bem que temos a oportunidade de obter essas e outras informações (em educação) por meio do Abecedário, e não custa nada cada leitor promover a divulgação. Juntos somos fortes!!!
Valeu, Sabine! Excelente matéria! Sempre acrescentando algo novo.
Abç,
Cristina Kirchmayr.
Cristina, muito obrigada por acompanhar o blog e comentar! abraços, Sabine
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