A prova da OAB e os milhares de não advogados

Sabine Righetti

Já ouvi isso mais de uma vez de estudantes de direito: a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) é um pesadelo desde o primeiro ano do curso.

A prova dá a licença para que o bacharel em direito possa atuar como advogado. Ou seja: quem não passa, não pode trabalhar na área.

A questão é que o índice de aprovação não passa de 20% nos exames –e cada exame tem uma média de 100 mil inscritos.

Tem gente que faz a prova quatro, cinco, seis vezes até passar. Tem gente que até desiste e acaba trabalhando fora da advocacia.

Nesse ano, a boa notícia é que quem passar da primeira fase (prova objetiva) para a segunda fase (prova dissertativa), mas não for aprovado, não precisará fazer a primeira fase novamente na próxima vez que fizer a prova (leia sobre isso aqui).

A OAB, no entanto, afirma que essa repescagem para a segunda fase não vai aumentar a quantidade de aprovados. Ou seja, não muda muita coisa.

Mas por que a OAB reprova tanto?

Há docentes e especialistas que dizem que o problema é que há muito curso de direito ruim no mercado.

Direito é um dos cursos mais simples de serem abertos por instituições de ensino superior. Não precisa de laboratórios e nem de grandes instalações. As aulas podem ser noturnas. Os professores podem ser contratados em período parcial, no caso das faculdades e dos centros universitários.

No Brasil, muita gente quer ser advogado porque é uma profissão tradicional e conservadora. Quem não tem um advogado na família?

Antes de tomar a decisão sobre estudar direito, vale a pena conferir a avaliação do RUF (Ranking Universitário Folha) para o curso aqui.

USP, UFRJ e UFMG estão entre as escolas públicas mais bem avaliadas. Entre as particulares, FGV-SP e PUC-SP se destacam.

E se você já tiver feito o curso de direito e vai fazer a prova da OAB neste domingo (15), a dica é treinar com o simulado da Folha para a OAB.

Eu gosto da ideia de uma avaliação no final de um curso de graduação. Tenho dúvidas sobre como seria o índice de aprovação se houvesse um exame assim para o curso de jornalismo, por exemplo, que é a minha área.

E você, concorda com esse tipo de exame?

 

Comentários

  1. Eu não entendo porque essa prova da ordem tem que ser paga para faze-la , o bacharel em direito gasta tanto com faculdade , deveria ser de graça a inscrição , e porque tem essa prova , antigamente quem estudava direito não tinha essa prova da OAB ,e era excelentes advogados , eu acho que hoje todo mundo quer por a mão no dinheiro .

      1. Enquanto não só os Bacharéis mas todo o povo brasileiro continuar a escolher para dirigir este País os mesmos dirigentes que estão há anos, roubando e dilapidando a Nação, não conseguiremos ir a lugar algum! Mas como é da cultura do povo trocar voto por saco de feijão, resta-nos tomar as rédeas desta Nação, ANTES QUE ESTES AVENTUREIROS ACABEM DE LANÇAR AS MÃOS DO QUE RESTA!Já pararam para pensar que 5.000.000 (cinco milhões) de assinaturas podem facilmente PROPOR PROJETOS DE LEI? Qual político com o sistema de votação ora adotado, ou seja, VOTO ABERTO, vai contra toda essa massa? É certo que uma andorinha NÃO FAZ VERÃO! Mas cinco milhões de cidadãos lutando por uma só causa, é mais do que suficiente para retirar desta instituição que outrora era o bastião dos direitos dos cidadãos e hoje não passa de uma arrecadadora de dinheiro, cometendo CRIME, quando não respeita a Constituição cerceando o direito de Trabalho àqueles que foram aprovados em curso superior e se vêem tolhidos em seus direitos para a OAB FICAR RICA! Então, se o povo foi às ruas para brigar por R$0,20 (vinte centavos), Por que não irmos às ruas para termos nosso direito a trabalhar garantido? É ano de eleição! Se a Dilma ver que vai perder cinco milhões de votos, certamente vai ter que rever sua posição de conivência com a falcatrua do “exame da OAB”e tomar uma atitude contra a ladroagem imperante nesta Instituição. Mas precisamos nos unir e BOTAR A BOCA NO TROMBONE! Vamos nos organizar e lutar contra o desrespeito e a corrupção da OAB!

        1. Concordo plenamente co a nossa amiga Eliane costa . Eu já tentei tres vezes e vejo que não há necessidade de pegadinhas e o que vc estuda e pronto e a base .Os textos são longos e torna-se cansativos .Agora eso dando a portunidade de não pagar na 2ª fase caso seja aprovado na primeira ,mas isto e enganação pois o saber direito é a pratica .Eu já pensei em desistir mas vou tentatar um pouco mais e espero que algo seja mudado .topo a ideia de assinaturas .

      2. Então explique como era o exame da OAB. Aliás, quem mais defende o exame da OAB são justamente advogados que nunca fizeram-no, e se fizessem não passariam. Dr. O Exame é ilegal porque fere o direito de “Isonomia” – Igualdade. E a OAB não tem competência para aplicar prova, só o faz por causa da inércia do poder Público.

      3. O exame da oab passou a existir a partir de 1994, como tem gente dizendo que fez a prova em 1980? COMO ASSIM?

    1. É. Se paga para fazer a faculdade, o exame de ordem não é de graça. A verdade é que esses cursos superiores que tem por aí são como as igrejas dos neo-pentecostais – são caça-níqueis dos coitados dos cidadãos. Se exigissem um mínimo de qualidade dos cursos, haveria muitos menos bacharéis e não seria necessário o exame de ordem… E isso vale para todos os cursso superiores, que são uma bagunça. Se uma escola não prepara o aluno para a prova da OAB, deveria devolver o dinheiro…

      1. Se está assim, o bacharel não tem nada com isso.

        A verdade é que a OAB não quer perder de arrecadar 75 milhões por ano.

        Essa é a verdade.

      2. Tenho certeza que os cursos são bons se não fossem em nome da democracia a gloriosa OAB já teria denunciado a conjuntura.

    2. É que antigamente os cursos eram mais rigorosos, eu me formei na década de 70, não nessa área, na de exatas, física precisamente, entramos 100 alunos, saímos uns 20, se não sabia não passava, hoje é vergonhoso, tem um caso no passado que uma aluna partiu e, consequentemente, não pode terminar o curso, a faculdade mandou uma notificação para ela que ela tinha passado de ano mas tinha algumas mensalidades atrasadas, seu marido denunciou, antigamente era diferente.

      1. Antigamente era diferente ???? Da nojo ler certos cometários! Vir falar que antigamente era diferente, que os cursos eram melhores???? O bando de Einsten! Eu só queria ter a chance de ver esse monte de advogado velho e babaca, com medo de perder território pra nova geração, vir a fazer essa nova prova e ver se eles, (os caras espertos) , conseguiriam aprovação no exame? Então seu analfabeto de carteirinha, veja bem o que diz. Antes a não existiam nem metade das informações que hoje temos que aprender e decorar. A cada dia que passa os casos ficam mais complexos e de solução cada vez mais dificil! Ha trinta anos o numero de faculdades e acadêmicos era infinitamente menor, mas isso não lhe da o direito de vir aqui dizer que hoje todos que fazem a prova não sabem nada e que antes, só vocês é que tinham que estudar e eram bons! Vai a merda!

        1. concordo contigo plenamente são aproximadamente 900 mil leis, no ordenamento jurídico

        2. Concordo contigo cara olhar o presente com os olhos do passado é para quem não consegue refletir e enxergar o dinamismo jurídico e social. Também gostaria de ver esse ze ruelas fazendo a OAB hoje.

      2. Só pra sua informação sou formado na AMAN – Academia Militar das Agulhas Negras – Exército Brasileiro. Sai do exército e hoje estou terminando o curso de Direito. Então não vem me dizer que vc é melhor do que eu ou dos milhares de bachareis que só querem trabalhar não!

        1. Grande injustiça, se formar para prestar concurso, e quem não quer prestar concurso? como fica.

    3. O exame aplicado através da Ordem dos advogados do Brasil é uma excrecência, Não é possível que a mídia não observar o disparate que é uma avaliação aplicada por um conselho de classe . A OAB é responsável e tem prerrogativas para fiscalizar os inscritos no quadro dela que em virtude de imprudência imperícia ou negligencia vierem prejudicar a população em virtude da sua atuação na advocacia privada . O exame da OAB somente demonstra do despreparo dos nossos jornalistas que são influenciáveis pela OAB , o despreparo do judiciário que aceita mesmo tendo consciência do grande erro existente. A OAB não possui natureza juridica EDUCACIONAL para aferir proficiência de um JURISTA, graduado em curso de ciências jurídicas humanista credenciado e reconhecido pelo Ministério da Educação. Defender exame da OAB é sem duvida levantar bandeira da mediocridade , apoiar uma entidade oligárquica que não presta conta da sua arrecadação para o TCU ou Receita … estamos frente a frente com a maior lavanderia de dinheiro que arrecada milhões e ninguém sabe a destinação . Certos momentos tenho vergonha de ser jornalista e atualmente me envergonho de ser Jurista, ambas a classes que pertenço simplesmente fingem que não estão vendo e levantam plateia para apoiar tamanha covardia contra aqueles que se dedicaram ao estudo e a educação. Exame da OAB destrói vidas,sonhos e coloca em risco a democracia em um país de tantos litígios, quando todo dia acorda um espertalhão para passar o outro para trás, milhares de abusos de autoridades,diversos problemas trabalhistas e litígios familiares, vem a OAB reservar mercado para essa burguesia podre e muitos de nós aplaudimos como se a OAB fosse a majestade de nosso país , uma corporação mafiosa eivada de mal elementos nos quadros e enfiada na mais pura corrupção já existente em nosso Brasil . Meu nome é André Souza Presidente da OBJ. Organização Brasileira dos Juristas. Jurista, Jornalista MG 17.215 …

    4. Não concordo em absolutamente nada!

      Devido ao exame de ordem, e muito estudo e nada de êxito, estou enferma e, com profunda depressão, transtornos sociais, entrei em estado de isolamento total, quando passar na prova já não serei a mesma pessoa que antes. Faço uso de medicamentos muito forte para conseguir superar a frustração profissional, pois sempre estudei e fui ótima aluna na faculdade. Mesmo assim, não passei na prova da OAB.
      Pessoas acham que é frescura, que é desnecessário ficar assim, mas, somente quem sente o problema e a patologia é que sabe o quanto destrói a vida de uma pessoa.
      Sou completamente contra o exame de ordem.
      Há muitos advogados incompetentes e insensíveis trabalhando por aí. O exame não mede caráter, apenas técnica.
      O CURSO É MARAVILHOSO, MAS, A FRUSTRAÇÃO DEPRIME COMPLETAMENTE A PESSOA QUE TANTO SE DEDICOU AO CURSO.
      Mesmo sem passar estou fazendo pós graduação para resistir ao sofrimento.

      ESTOU TRATANDO-ME COM PSIQUIATRA E PSICOLOGO, TOMANDO MEDICAÇÕES QUE IMPEDEM UMA ROTINA DE ESTUDOS DIÁRIA E ISSO DIFICULTA AINDA MAIS ALCANÇAR O OBJETIVO.

      PORTANTO, DEVE-SE PENSAR MUITO ANTES DE INICIAR O CURSO DE DIREITO.

    5. Eu faço e rir………… Adoooooooooooooro… tem muito pau no cu por ai… aqui no meu serviço mesmo tem um zé mané desses que terminou a faculdade de Direito em uma faculdade mega duvidosa e fica se achando… Mas eu como toda serva de Deus cheia de autoridade esfrego na cara dele…. Coitado de vc nem tem OAB, entao baixa bola… Rapidiho ele fica murchinho… tá pensando que crente e bagunça… Agora o mané tá com a cara metida nos livros pra tentar compensar o conteudo ruim da faculdade ou os dias que ia só pra ficar em farra e barzinho… Tomara que seja reprovado e desista da carreira pra largar de ser otario e escroto!

      1. Serva de Deus?, os servos de Deus precisam ser como Jesus foi, humildes!, não sair querendo diminuir o próximo para autopromoção, desejar que alguém se dê mal não é uma atitude cristã, repense seus conceitos e se eu fosse você, orava por esse cidadão para ele passar no exame

      2. “serva de Deus” com esse coração negro, sem amor ao próximo? Pobre pessoa, reflita perante esse livro que vc diz seguir, vc parece ser uma uma pessoa de alma bem pequena. OBS SOU ADVOGADO E RESPEITO OS QUE ESTÃO BUSCANDO A APROVAÇÃO.

    1. Isto só vale para direito, os demais não estão contaminado pelo germe da incongruência.

  2. Sim. As potenciais irregularidades presentes nas avaliações, frequentemente denunciadas, são dignas de apuração. Todavia, o exame é indispensável, e não apenas para o ingresso no quadro da advocacia.

    1. vou mais além, entendo que todos os bacharéis passem por um sistema de reavaliação da OAB a cada 02 ou 03 anos, pois o direito é uma ciência dinâmica; e forçaria uma atualização para que prestasse o profissional de direito serviços de melhor qualidade. Entre advogados nós temos de tudo: criminosos, incompetentes e outros entes mais.

  3. Discordo totalmente deste tipo de exame…Considero redundante que um aluno, aprovado por uma universidade pressupostamente séria, exponha-se ao constrangimento de submeter-se a uma nova avaliação …
    O correto seria o MEC ou a OAB descredenciar as universidades ou faculdades cujo ensino de Direito fosse considerado deficitário…

    1. Daqui a pouco vão considerar também o exame da OAB insuficiente e criarão uma nova entidade para avaliar os estudantes já valiados pela OAB. E assim por diante…Só no Brasil assiste-se a esta aberração…

      1. Não é só no Brasil não, nos Estados Unidos tem o BAR EXAMINATION, que é bem pior que a OAB e na Alemanha, meu caro, o exame para poder ser advogado tem a tolerância de apenas 2 reprovações, ou seja, reprovou 2 vezes está fora. Aberração é faculdeca jogar milhares de bachareis no mercado e ficarem tentando até serem aprovados na OAB e depois cobrarem preço de banana pelos honorários!

        1. A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL precisa começar a rever seu discurso ao sair em defesa da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, que não consegue mais esconder as trapalhadas que vem cometendo EXAME após EXAME e, pior, às nossas custas. Colocar a culpa nos candidatos e nas Universidades já não engana mais ninguém. Talvez a ORDEM “pense” que somos alienados e “engolimos” qualquer coisa que ela diga. Pode ser que a maioria dos leigos ainda acredite nessa justificativa sem nexo, repetitiva e descabida, mas nós, bacharéis de TODO O BRASIL, depois das vergonhas seguidas do IX, X e XI EXAME viemos para esta luta para mostrar ao BRASIL onde realmente se encontram os problemas do EXAME DE ORDEM. O primeiro deles encontra-se na justificativa para a sua manutenção. Dizem que o EXAME é necessário para avaliar a competência técnica mínima que garanta que o futuro advogado não venha lesar seu cliente. QUEM ACREDITA NISSO quando vemos todos os dias no noticiário brasileiro que a maior lesão à Sociedade causada por advogados nada tem a ver com falta de competência técnica, mas sim com falta de caráter, idoneidade e moral? Uma rápida pesquisa e a constatação é essa. Outro fato que nos chama a atenção é o formato do EXAME feito em duas fases: a primeira, uma prova composta de oitenta questões com quatro alternativas cada em que, com sorte, muitos candidatos passam através do famoso “chute”. Que fique claro, digo muitos candidatos, não todos. Outros tantos têm, sim, seu mérito por estudarem. A segunda fase é composta pela confecção de uma peça prático-profissional e quatro questões para serem respondidas discursivamente. Faço o seguinte questionamento aos defensores da manutenção do EXAME DE ORDEM ao justificarem a reprovação em massa: que culpa têm as faculdades ou os candidatos ao serem reprovados por uma prova com questões mal formuladas, cheia de omissão de dados que impedem o candidato de respondê-la de forma acertada, com erros crassos de português (sinto até vergonha de dizer isso, mas é a pura verdade – VIDE PROVA DA 1ª FASE DO XI EXAME)… uma prova cheia de lacunas, informações que induzem o candidato a erro, questões práticas que nada têm a ver com a realidade vivida no dia a dia do advogado, erros de formulação, respostas incorretas nos padrões de respostas da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, violação ao seu próprio EDITAL e as famosas e recorrentes “pegadinhas”? Avaliação de competência técnica mínima para o exercício da profissão? Ora, façam-me o favor. Reúnam-se e procurem uma justificativa melhor para a manutenção do EXAME, mas, por favor, que seja plausível e coerente, pois a atual não convence mais ninguém. Pior que a primeira fase, em que muitos passam no “chute”, é a segunda, em que o candidato se inscreve em uma determinada matéria, logra êxito e, ao pegar a carteira, atua em outra área que nada têm a ver com a que o aprovou no EXAME. Pergunto novamente? Esse EXAME existe mesmo para avaliar a competência técnica? Quem avaliou a competência técnica, por exemplo, de um candidato que foi aprovado em DIREITO ADMINISTRATIVO na segunda fase e resolveu se aventurar como penalista em sua vida profissional? Bem, diz a ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL E A FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, que este profissional teve sua competência atestada pelo EXAME DE ORDEM. Eu duvido. Nem vou falar sobre a falta de correção dos recursos ou, quando muito, sobre os recursos muito mal corrigidos. Respostas padronizadas para recursos diferentes e negativa de recursos de questões das quais o candidato sequer recorreu. Também não vou me alongar sobre o fato de estarmos bastante preocupados em saber exatamente onde são empregados os cerca de R$ 75.000.000,00 arrecadados por ano somente em inscrições para o EXAME DE ORDEM. Como consumidores, FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, queremos saber detalhadamente como são distribuídos esses recursos oriundos de nossos bolsos. Ainda, em seu discurso, defendem a manutenção do EXAME sob o pretexto de estarem defendendo a Sociedade de uma lesão em seus vários direitos. Como demonstrado acima, esse não é o caminho. Querem evitar uma lesão a direitos? Criem, então, o EXAME DE IDONEIDADE E MORAL para todos os inscritos e para os que pretendem se inscrever nos quadros da ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Esse sim, eu tenho certeza, evitará muitas lesões, lesões essas que já vem ocorrendo há vários anos porque o atual EXAME, meus caros, não protege a Sociedade de lesões por falta de competência técnica como exposto acima e, menos ainda e mais preocupante, da LESÃO POR ATOS IMORAIS, DESONESTOS E ÍMPROBOS cometidos por vários dos inscritos nos quadros da inquestionável ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Somos a favor de um EXAME que realmente avalie a competência técnica e a idoneidade moral em TODAS AS PROFISSÕES, desde que aplicados por quem tem competência para isso, ou seja, o MEC. Somos a favor de todos os meios possíveis de proteção à Sociedade como um todo. E, em relação ao X EXAME, registro mais duas questões que não querem calar: a primeira pergunta é: o que a FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS entende por ISONOMIA quando faz a distribuição de pontos nos quesitos da prova de segunda fase? Não conseguimos enxergar o real significado de ISONOMIA quando comparamos a distribuição de pontos extremamente discrepante entre os quesitos nos padrões de respostas de todas as matérias, privilegiando os examinandos de uma em específico, em detrimento de todos os outros. E ainda, no dia 05/08, na reunião do PLENO DO CONSELHO FEDERAL, o Coordenador Nacional do Exame de Ordem assumiu que existem falhas na correção das provas e dos recursos e que estão trabalhando para que tais falhas sejam corrigidas nos futuros Exames. Entendemos como louvável a disposição de trabalho por parte da Ordem para o cumprimento deste objetivo, entretanto, a segunda pergunta que faço é: como ficará a situação dos consumidores (bacharéis) prejudicados pelas falhas assumidas pelo Dr. Leonardo Avelino? Expliquem todos esses fatos ocorridos nos Exames e as duas perguntas feitas, caro Coordenador Nacional do Exame de Ordem e FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS e, por favor, sem o velho chavão “discricionariedade da banca examinadora”… esse já não convence mais ninguém.

          PENSEM NISSO!!!

          1. Giseli dos Santos, bem amplo e profundo seu comentário, parabéns. Até hoje é difícil acreditar que o STF tenha dado constitucionalidade a este exame em outubro/11. Ocasião em que a sustentação oral foi feita pelo então presidente da OAB,Ophir Filgueiras Cavalcante Junior, defendendo da tribuna um exame que ele mesmo jamais prestou. Caberá aos prejudicados unidos ou não, irem as cortes internacionais para que esta situação se encerre pois isto está transgredindo o direito sagrado de trabalhar protegido pela Constituição da República. Há muita gente se beneficiando disto e por outro lado uma massa enorme de prejudicados. O seu comentário foi pertinente, contributivo e fará certamente as pessoas refletirem melhor sobre este tema. Veja site: http://reporter-am.com.br/cidades/1188-bachareis-de-todo-o-brasil-unem-se-contra-o-exame-unificado-da-oab.html.
            Estes argumentos para justificar o exame estão se tornando enfadonho de tanto de requentados.
            Por fim vale lembrar que o Procurador Geral da República, Dr. Rodrigo Janot já se manifestou pela inconstitucionalidade deste exame quando do seu julgamento no STF.

          2. Sra. Gisele,

            Há claramente duas críticas em seu discurso. Um fala da desnecessidade do exame da ordem, na qual a senhora se apóia no argumento de que deveria haver um exame que aferisse a conduta moral dos candidatos a advogados.
            A outra crítica se refere à qualidade da prova, de uma forma geral. Envolve questões mal formuladas, suspeição da análise de recursos etc.
            Quanto a essa segunda crítica, até posso concordar, mesmo sem ter tido acesso à prova e as correções.
            Porém sua primeira crítica merece uma crítica. É que, pelo que sei, boa parte do exame da ordem é formada por questões que envolvem o código de ética da OAB. Dessa forma, entendo que não há outra forma de se aferir a conduta moral de ninguém, nem mesmo com a aplicação de questões dessa natureza. Alguém que é imoral ou anti-ético poderia decorar os preceitos para a prova, mas não aplicá-los na vida profissional.
            Dessa forma, me parece apenas retórico seu comentário no sentido da desnecessidade do exame da ordem.
            Sou radicalmente favorável ao exame como forma de defesa de uma sociedade cada vez mais fragilizada.

          3. Sr. Gabriel,

            Mais advogados significa mais empregos, mais desigualdades sociais e a Sociedade mais protegida.

            Para com essa conversa, pois esse exame só tem a finalidade de ARRECADAR 75 MILHÕES anuais. A Presidência atual não quer perder esse filé.

            CPI JÀ.

          4. Gisele, parabéns. A FGV ganham muito em um exame dessa natureza, elém de não terem cumpetência para tal, digo: nem curso de direito essa intituição, como que pode aplicar um exame dessa natureza? Há uns tres anos me escrevi no exame de ordem, no dia da prova terminei esquecendo documentos pessoais, porém estava com a carteira da OAB para estagiários, por esse motivo fui impedido de realizar a prova, sob a alegação de que o documento estava vencido a validade, no mesmo instante fui coagido pelos guardas que prestavam serviços no prédio da UNINOVE Vergueiro, como se eu fosse um bandio. Entrei com reclamação no orgão responsável pelo exame de ordem, me responderam que eles não tinham competência para tal. Entrei com pedido no Conselho federal da oab, depois de uns dois meses me mandaram uma resposta não satisfatória, dizendo que realmente eles não aceita documentos com data de validade vencido, porém não deram uma justificativa para tal.
            Digo, sou sim a favor do exame de ordem, no entanto que seja por um orgão público como o MEC, que tem a idoneidade moral para tal, não querendo desprezar a FGV. Digo ainda, se o examinando passou na primeira fase e não conseguiu na segunda, porque é obrigado fazer outra vez a primeira faze, ok, que pague para fazer a segunda outyras vezes, sendo que não seja necessário mais realizar a primeira e que cobre a metade do valor da inscrição.

          5. Sr. Gabriel, minha segunda crítica não é retórica, mas sim ironia, uma vez que, ao invés de usurpar a função do MEC, que é a de avaliar a aptidão dos que devem ou não exercer suas profissões, a OAB deveria se preocupar em exercer duas de suas competências: a primeira – defender a Constituição Federal, o que é contrariado pelo inconstitucional EXAME DE ORDEM e pelo provimento 144 que proíbe as Seccionais de corrigirem provas e recursos o que, segundo a LEI é competência das mesmas e não poderia ser alterada por provimento e a segunda, punir a conduta dos inscritos em seus quadros que vem lesando milhares de seus clientes, todos os dias, se não por falta de conhecimento, por falta de ética mesmo, como observamos todos os dias no noticiário. E a Ordem, ao invés de fazer o seu trabalho, o que faz? Usurpa o papel do legislativo e o pior, com o aval da sociedade. Espero ter esclarecido sua abordagem.

        2. O que vc precisa dizer Sra. Priscila é que nos EUA as provas são aplicadas pelo poder público (judiciário) situação em que a entidade de classe não apita nada. Outro detalhe, lá se pode consultar, livros, jurisprudência, Internet, colegas. Porque vc, deliberadamente omitiu isso? Vc acaso tem medo de concorrência? Porque os médicos não prestam exame? Porque o jornalismo não presta o exame? Porque o dentista não presta o exame? Caso não saiba, volte para a universidade e atente para o direito constitucional e e diga a todos nós, onde está a legitimidade da OAB avaliar o ensino no Brasil, informe a todos nós seu conceito de isonomi. Explique para o mundo jurídico porque o presidente da OAB ou o Conselho Federal da OAB mudou e regulamenta através do provimento, dispositivos da lei 8.906 de 1994? E por aí vai. A notícia deve ser dada por inteira e não fora do contexto.

          1. Dr. Carlos,

            A Sra. Priscila está equivocada. Existe muitos Estados nesse país que não aplicam o exame de Ordem.

            Antes de afirmar alguma coisa vamos ser cautelosos, pois o assunto é gravíssimo e envolve Direitos Humanos.

        3. A comparação com Pais do 1º Munda, ou seja desenvolvidos não atende a nossa realidade brasileira, quando a nossa realidade é do submundo, Pais em desenvolvimento. Pois a sua opinião é clara de um Pais com pessoas individualista e mesquinhas por olharem somente no próprio umbigo. Lamentável, pois pessoas como você são corruptas, ditadora são pessoas mau intencionadas com o prossimo, exploradoras.

        4. Concordo plenamente com você, a prova não tem um grau de exigência tão elevado assim, o que faz com que muitos sejam reprovados é o nervosismo e falta de preparo.
          Quem não consegue passar é por que não tem condições de passar mesmo.

      2. Concordo que compete ao MEC fiscalizar e os cursos de graduação e reprimir o sucateamento do ensino superior. Ocorre que você não está levando em consideração alguns fatores importantes, tais como: 1) O MEC avalia instituições. O exame da ordem avalia os alunos individualmente; 2) Enquanto o MEC não realiza o milagre de impor um padrão elevado às universidades, devemos desaguar profissionais desqualificados no mercado?; 3) Você só está vislumbrando a problemática sob a ótica do aluno que tem medo do exame, como se submeter-se a uma avaliação fosse sinônimo de constrangimento. Se você olhar a partir da visão da sociedade civil, poder-se-ia pensar, por exemplo, que constrangedor é ficar refém de profissionais com baixa qualificação; 4) É unânime a opinião de críticos do direito, doutrinadores e professores de que o exame da ordem beira o ridículo diante do que efetivamente um jurista precisa saber para ser considerado um bom profissional (mede-se o básico do básico do básico – que você conheça a lei seca mais elementar de alguns ramos do direito e que saiba minutar uma petição de uma área à sua escolha – o exame quase não se lembra que o Direito é uma ciência social). Enfim, poderia fazer uma lista de argumentos pró-exame-da-ordem (a despeito de todas as críticas que o método FVG merece). Com todo respeito, o seu papo dá a entender que você tem medo do que sua mãe vai pensar se você perder. Ora, já que se deve considerar as instituições de ensino “pressupostamente sérias”, vamos também abolir o vestibular e transportar diretamente os alunos do ensino médio para as universidades. Seja sincero, amigo… Se você fosse escolher um entre dois médicos, por exemplo, e só soubesse que um foi aprovado num exame que aferiu seu conhecimento técnico e que o outro não se submeteu a exame algum, qual lhe seria preferível? Em suma, seu argumento é: “vamos abolir o exame da ordem porque fico constrangido em fazer a prova”. Diante dos estragos que advogados medíocres fazem todos os dias (num sistema jurídico pautado sob a égide da segurança jurídica – coisa julgada e tal – onde muitos estragos são irreversíveis), se tiver que escolher entre filtrar alguns desqualificados ou evitar seu “constrangimento”, com todo respeito, amigo, estou cagando e andando se você vai ficar vermelhinho por ter que fazer a prova! 😀

    2. Quem se forma em odontologia é dentista, em medicina é engenheiro, em jornalismo é jornalista, mas quem se forma em direito é bacharel e para ser juiz promotor, delegado, advogado, etc, precisa fazer prova específica.

      1. Caro Magnaldo , muita Paz ! Em primeiro lugar quem se forma em medicina é médico , em segundo lugar o bacharel em direito pode concorrer a muitos cargos que não exigem registro na OAB e finalmente a queixa geral não é contra o exame da OAB mas sim contra a entidade que organiza e realiza o exame o qual é repleto de falhas e incongruências demonstrando que a FGV não tem capacidade de administrar um exame de tal porte.

    3. Discordo, a prova da OAB se faz necessária, pois o advogado tem em suas mãos a responsabilidade de cuidar do patrimônio e da liberdade do cidadão, Estudei direito na Uninove em SP, colei grau, estudava até de madrugada para ser aprovado na OAB e graças a Deus já estou advogando. Só estudar galera!

      1. Nobre Advogado, vc conhece os princípios da igualdade e razoabilidade. Não é digno cercear o Advogado de exercer sua profissão, pois o nobre jurista estudou e passou 5 anos e posteriormente foi reconhecido pelo MEC, OAB e Enade.

  4. Formei-me em Arquiteto e Urbanista aos 25 anos…O CREA ( hoje, CAU) nunca me fez passar pelo constrangimento de uma nova avaliação…Se as faculdades de Direito ensinam pouco, a obrigação é do MEC ou mesmo da OAB cobrar das universidades um melhor padrão de ensino…

      1. motivo porque quando caiu o predio em Guarulhos, o engenheiro responsável entrou em estado de choque. Ele já sabe que o crea não perdoa, e que mesmo que consiga provar inocencia, vai ter se sobreviver-trabalhar-conseguir salário de outra forma. Prefiro também o crea, usa a prova da vida. Não um provão que é um aviso de que perdeu tempo-vida numa faculdade porcaria.

    1. Universidades sem seleção para o ingresso, durante o curso não há avaliação, basta pagar a mensalidade, alunos atraídos por professores ou “celebridades” que emprestam o nome para atrair estudantes, resultado, 38 cursos serão fechados pelo MEC( publicado nesse jornal semana passada. Como o mercado confere a competência desses “profissionais”. Em outras graduações há alguma forma. OAB neles!”

  5. Há universidades cujos exames vestibulares ( tipo pagou/ passou?) poucos conhecimentos exigem dos estudantes …Mais importante é o pagamento pontual das caras mensalidades…Estes estudantes quando se formam são constrangidos a novas avaliações tipo OAB…Há interesses financeiros embutidos nessas “reavaliações”???…

  6. Primeiro, existem mais de 100 outras alternativas para o Bacharel em direito além da advocacia, tanto é que muitas pessoas optam por não segui-la, concordo com o exame para avaliar o graduado mas não sou ingênuo a ponto de pensar que não é também por reserva de mercado.Por fim concordo com o exame para outras aréas, pelo que tenho visto se o bacharel em direito tem sido solapado imaginem os de medicina, jornalismo e engenheiros, todo dia tem medico fazendo besteira, jornalista falando bobagem e predio caindo, será qual seria os resultados?

  7. Só os reprovados reclamam do exame!

    Penso que a OAB faz reserva de mercado! O monopólio é bom para ela!

    Mesmo com o exame, o nível dos advogados é lastimável!

    Conselho para quem não passa no exame: ESTUDE!

    Simples assim!

    1. Meu caro, seu conselho é infundado.

      Prefiro o conselho do Procurador Geral Rodrigo Janot: O Exame de Ordem é inconstitucional.

      Por isso que ele hoje é procurador Geral.

    2. Meu caro, acaso Vossa Senhoria estive com a certeza, não haveria resposta errônea, tampouco anuladas, pois nem mesmo a FGV com a fiscalização da OAB consegue patrocinar uma prova sem erros e com anulações, que dirá o concursando acertar.
      por outra banda, é bom que se diga, que nem mesmo a FGV consegue fazer uma prova a altura, como poderá cobrar dos concursando estudar e estudar…

  8. O problema do bacharel não aprovado e’ que fica no limbo. Não pode advogar nem fazer outra atividade no ramo. Extremamente injusto ! 5 anos de estudo para o lixo.

    1. Amigo, aprovação no exame da ordem é requisito para ADVOGAR. Claro que você pode exercer outra atividade no ramo (pode seguir carreira acadêmica, pode ser técnico, analista de tribunal, pode ser delegado, juiz etc.). E outra, se o aluno de fato tivesse estudado durante os 5 anos, certamente ele teria sido aprovado no exame.

      1. Lucas,

        Pode desde que faça concurso. Isso não precisa de graduação, exceto o gargo de juiz e delegado.

        Meu caro, não é razoável impedir o exercício de qualquer profissão para aquele que estou e recebeu um diploma que o qualifica para Advocacia. Isso é uma aberraçao, veja o que diz o código de ética da própria OAB em seu artigo 29, § 1 e 2:

        § 1º Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de advogado,
        conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas.

        § 2º Especialidades são os ramos do Direito, assim entendidos pelos doutrinadores ou
        legalmente reconhecidos.

        Esse exame se iguala a CPMF, o único interesse é arrecadar 75 milhões de forma imoral e contrariando o próprio ordenamento jurídico.

        CPI JÁ.

      2. ISSO SÓ VALE PARA OS BACHARÉIS EM DIREITO; PARA AS DEMAIS CARREIRAS NÃO: PARABÉNS! VOCÊ É JUSTO!

  9. A nobre jornalista se olvidou de dizer que não é da alçada OAB avaliar ninguém.Art. 209 CF diz compete ao poder público avaliar o ensino.O que justifica txs ENEM apenas R$ 35 txs txs médias concursos nível superior R$ 80, txs do caça-níqueis Exame da OAB, pasme: 200? (um assalto ao bolso). Qual o destino dos R$ 72,6 Milhões tungados por dos bolsos e dos sacrifícios dos Bels. (Advs) aflitos desempregados? Há 16 anos OAB em usurpando o papel do Estado (MEC), p/impor o seu caça-níqueis, triturando sonhos e diplomas de jovens e idosos gerando fome, desemprego, depressão, e doenças psicossociais. Uma chaga social que tem que banida do nosso ordenamento jurídico urgnte. A privação do emprego é um ataque frontal aos Direitos Humanos. Assisitr aos desassistidos e integra na sociadade os excluídos.BASTA

  10. Sou bacharel em Direito, e só prestei a prova da OAB uma única vez: passei na primeira fase e fiquei na segunda… Todo mundo questiona se é justo ou não existir esse exame… já eu questiono a forma como tem sido feito esse exame… quem é da área da educação sabe que, dependendo da maneira como a prova é elaborada, vc tem um índice de aproveitamento menor. O que encontrei no exame da oab? Na primeira fase, uma prova objetiva cheia de pegadinhas e de exceções a regra… Na segunda, não basta vc saber fazer a peça, vc tem que ser “Bidu” e adivinhar quais são os artigos que estão no espelho para pontuar na prova. Eu tenho certeza que eu merecia ser aprovada e não fui. Eu tenho certeza que esse exame é controle de mercado, para impedir dos novos formados de entrarem… e agora eu tenho certeza também, que eu não quero mais ser advogada, estou estudando para concursos de nível superior, também não é fácil, mas há maior transparência e certo retorno financeiro, diferente da OAB, que se aprovado, o sujeito ainda tem que pagar 200 reais da carteira e 800 de anuidade. Enfim, é esse o meu desabafo.

    1. Concordo .As provas são mal elaboradas, inclusive as leis são deturpadas, como aconteceu com o Xlll exame.Assertivas duplas, cheias de lacunas e dúvidas.Injustiça total não anular as questões falhas.Vergonhoso.Sensação de derrota.

  11. Pelo fim da escravidão contemporânea, fim do caça-níqueis Exame da OAB. Um chaga social que envergonha o país.
    Como é possível o Estado (MEC), outorgar o grau de bacharel, o que significa reconhecer que o aluno está devidamente qualificado (capacitado) para o exercício da profissão, cujo título universitário habilita, em seguida aparece um conselho de fiscalização da profissão, inescrupuloso, afirmar que o Bacharel, com o diploma em mãos, não está capacitado para exercer a advocacia? Que poder é esse que afronta vergonhosamente a Constituição Federal, a Declaração Universal dos Direitos Humanos? Onde está a responsabilidade social da OAB? Que poder tem essa instituição de usurpar o papel do Estado (MEC), triturando sonhos, diplomas e empregos?

    Mirem-se no exemplo QUALIFICOPA, CIEE, SENAI, bem como no exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego. Enquanto a qualificação do MTb, está voltada ao combate às desigualdades de oportunidades; preparando o trabalhador para os desafios que caracterizam os tempos modernos ou seja sua inserção no mercado do trabalho, contribuindo com o aumento da produtividade e da renda, rumo à conquista da sua autonomia financeira, sua dignidade do ser humano, para que passe a integrar a sociedade, a tal “QUALIFICAÇÃO” que se diz fazer a OAB, e os seus defensores de plantão, é totalmente inversa, visa a manutenção da reserva pútrida de mercado, em um país de desempregados, gerando fome, desemprego e doenças psicossomáticas enfim corroborando para o aumentando do caldo da miséria,da mendicância e as desigualdades sociais, num flagrante desrespeito a dignidade da pessoa humana.

    Essa divulgação desses renomados mestres está muito aquém das recomendações feitas pelo nobre Ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Luiz Fux. Há dois anos, durante o julgamento que desproveu o RE 603.583 o Ministro Luiz Fux apontou que o exame da OAB caminha para a inconstitucionalidade se não forem criadas formas de tornar sua organização mais pluralista. “Parece plenamente razoável que outros setores da comunidade jurídica passem a ter assento nas comissões de organização e nas bancas examinadoras do exame de Ordem, o que, aliás, tende a aperfeiçoar o certame, ao proporcionar visão mais pluralista da prática jurídica”, disse. Para Fux, manter a elaboração e organização do exame somente nas mãos de integrantes da OAB pode suscitar questionamentos em relação à observância, pela entidade, de princípios democráticos e republicanos. (…) Para o ministro, a forma como o exame é produzido atualmente é uma “falha” que acarretará, no futuro, “a efetiva inconstitucionalidade da disciplina do exame da OAB”.

    Por que sou totalmente contra a máquina de arrecadação, o caça-níqueis Exame da OAB? A OAB não tem poder de regulamentar leis; não tem poder de legislar sobre condições para o exercício das profissões. O art. 84 da Constituição diz: Compete privativamente ao Presidente da República (…) IV –sancionar, promulgar fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. Art. 22 da Constituição diz: Compete privativamente a União legislar sobre ;(EC nº19/98) (..) XVI -organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões.

    A Lei nº 10.861, de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o Sinaes, não possui nenhum dispositivo permitindo a interferência das corporações no processo avaliativo, este da competência exclusiva do MEC para as IES que integram o sistema federal de ensino. Art. 209 da Constituição, diz: compete ao poder público avaliar ensino.

    Art. 5º inciso XIII, da Constituição: “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. E o que diz a lei sobre qualificações profissionais? O art. 29 § 1º do Código de Ética Disciplina da OAB (Das regras deontológicas fundamentais), diz: “Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de ADVOGADO, conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas.

    Art. 205 CF. “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 43. da LDB – Lei 9.394/96 “a educação superior tem por finalidade (.); inciso 2 – formar diplomados nas diferentes áreas. De acordo com o art. 48 da LDB diz que os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular.

    Qualidade de ensino se alcança, com a melhoria das Universidades, suas instalações, equipamentos, laboratórios, bibliotecas, valorização e capacitação dos seus professores, inscritos nos quadros da OAB, e não com exame caça-níqueis, parque das enganações, (armadilhas humanas).

    O que deve ser feito é exame periódico durante o curso, efetuando as correções necessárias na grade curricular e não esperar o aluno se formar fazendo malabarismo, pagando altas mensalidades, sacrificando sua vida e vida dos seus familiares, enfim investindo tempo e dinheiro, para depois dizerem que ele não está capacitado para exercer a advocacia (…).

    Senhora Presidenta da República, Senhores Deputados Federais e Senadores da República, vamos abolir a escravidão contemporânea da OAB, o caça-níqueis Exame da OAB. São dezesseis anos usurpando papel do Estado (MEC), não melhorou a qualidade do ensino, até porque não atacou as causas da baixa qualidade do ensino, só atacou as conseqüências visando unicamente os bolsos desses operadores o direito aflitos, desempregados, os quais não sabem a quem recorrer, porque o sistema está todo dominado.

    OAB manda e desmanda no Congresso Nacional quase todos os projetos de lei dispondo sobre o fim da excrescência Exame da OAB, são arquivados. Lembrando que essa chaga social, só não foi banida do nosso ordenamento jurídico graças a dois braços direitos da OAB, acusados com envolvimento com o Carlinhos Cachoeira, pasme, Ex-senadores Demóstenes Torres e Marconi Perillo que arquivaram a PEC 01/2010 e o PLS 186/2006 de autorias dos nobres Senadores Giovane Borges e Gilvam Borges – PMDB/AP

    Até quando o Ministério da Educação, o Ministério Público do Trabalho, ficarão à reboque da OAB? Qual o medo do titular dessa pasta, assumir o verdadeiro papel do Ministério da Educação? Que doravante o MEC, reassuma suas rédeas constitucionais, pois não é da alçada de nenhum conselho de fiscalização da profissão avaliar ninguém. OAB vem se aproveitando da omissão, fraqueza e da (ir) responsabilidade do MEC e demais órgãos e entidades defensoras dos Direitos Humanos, para impor o seu Exame caça-níqueis, que há dezesseis anos vem faturando alto, R$ 72,6 Milhões por ano, sem transparência, sem retorno social, sem prestar contas ao TCU, calibrado estatisticamente para reprovação em massa, triturando sonhos de jovens e idosos, gerando fome, desemprego, depressão e doenças psicossomáticas e outras comorbidades diagnósticas. Uma chaga social que envergonha o país.
    .

    1. Sou advogado desde 1985, desse modo não sou um “revoltado” por não ter passado no “exame” da OAB.
      Mas vamos ao que interessa: CONCORDO com você, meu Caro Vasco, em gênero, número e grau. Ainda indignado acrescento:
      Nosso direito constitucional de trabalho, de advogar, se sujeita, sob pena de suspensão, ao pagamento de anuidade à OAB. Como se, ao deixar de pagá-la, perderíamos o direito Constitucional, ou melhor, Natural do exercício da profissão, a qual, somos juridicamente habilitados.
      Na minha opinião isso tem outro nome: EXTORSÃO. Que a OAB, por ironia nos representa, execute os devedores, mesmo que, apesar de legal, acho imoral.

    1. Exatamente, Heitor A Bonfim, a culpa é do Estado ao autorizar a abertura de faculdades em qualquer “fundo de quintal”…E isto se deu após a implantação do regime ditatorial em nosso país, após 1964…Até hoje existem llobies de poderosos políticos doublés de donos de universidades em Brasília que pouco se interessam por um alto nível de ensino…

    1. se exame filtrasse os maus profissionais deveria ser aplicados para todos os cursos e não só para o direito e deveria ser gratuito, para não alimentar a porta que se abre à corrupção. Este exame da OAB é uma roubalheira só e quem defende deve ser igual a eles.

      1. De fato o exame é desnecessário, mas levando em conta que o brasil tem mais estudantes de direito do que o resto do mundo todo junto, a OAB teve que arrumar um artificio para diminuir(controlar) o numero de advogados no país. Nesse pais a galera só quer fazer direito.

    2. Imbecil !!! pelo o jeito vc nao le jornais ou assiste telejornais. Os maiores roubos foram feitos por advogados.

    3. É redundante a existência de um exame que filtre os maus profissionais…Importante é uma universidade de reconhecido alto nível…Os estudantes das Universidades de Harvard ou Sorbone, por exemplo, até onde eu sei, não precisam passar por esse constrangimento…

    4. Conheço muitos que já foram vítimas dos maus profissionais com carteira da OAB. O que será que aconteceu nesses casos, a OAB falhou na filtragem aprovando esses advogados mau carater? Eu já fui vítima de 3 advogados, os quais ostentavam orgulhosamente suas carteiras da OAB.

  12. Não somente apoio mas também acredito que avaliações do tipo deveriam estender-se a outras carreiras. Não é constrangimento algum quando o profissional é dedicado e quer ser o melhor naquilo que faz. Exames de ordem são comuns em vários países- vide Bar examination.

  13. não sou contra, mas acredito que o exame é para provar que nada sabem… mesmo pq, há coisas que vc não usa, a teoria é uma, mas, a prática, outra. Outra coisa, pq qualquer concurso público com várias provas cobram em média R$ 75,00 e, a da OAB R$ 200,00, sendo que 80% não farão a segunda fase? Não dá um ar de enriquecimento não muito nobre por conta da instituição?

  14. o fato é que a OAB, faz literalmente reserva de mercado, fatura milhões, alguns congressista não tomam atitudes, já que existem muitos projetos para modificar essa distorção, é salutar dizer aos senhores que o mercado é que seleciona o bom Advogado, os incompetentes jamais lograrão exito.

  15. seguinte: ja morei e até hoje moro perto de duas faculdades cujas tem curso de Direito, tá. Mas também sempre observei o quanto os butecos ficam lotados de estudantes, fora os casos de drogas que todo mundo finge não acontecer alí.
    Pois bem, isso falo não do modo geral tá, mas é necessário SIM haver esse exame, é por isso que a maioria não é aprovada, mesmo aqueles que não bebem vivem no buteco com os amigos que bebem, o que não droga, vive acompanhando o que droga e assim por diante e dizem: ahhh tem nada haver não, agente estuda depois e fica tudo bem….damo um jeitinho. Mas aí é que tá o resultado na OAB. só é aprovado quem estuda de verdade e quem estuda de verdade não precisa temer. correto!!!!!

  16. ah. esquecí. cobrar das faculdades é fácil né? do governo então nem se fala, do prefeito, dos professores…. coitados desses, principalmente os de ensino Superior, fala sério gente, as pessoas vivem se fazendo de vítima quando realmente deve assumir seus erros e resolvê-los sem ficar culpando a Nação. deixem de ser COVARDES, vai estudar.

  17. O Exame de Ordem não é uma “avaliação”, nem expõe ninguem a “vexames” ou “constrangimentos”. A advocacia é mais um dos ramos do direito, assim como quem faz faculdade de direito, ao sair não é juiz, nem delegado, nem promotor, MUITO MENOS ADVOGADO! Apoio totalmente o exame para poder exercer essa profissão, pois o nível está cada vez pior e assim como está péssimo o nível de todos os profissionais atualmente. Quem estudou e não foi a faculdade apenas para bagunçar ou beber, não tem o que temer!

    1. Concordo, a prova da OAB é prevista em lei federal, onde o bacharel em direito para poder ser advogado tem que prestar tal exame, assim como para ser juiz, delegado, é necessário aprovação em concurso. As pessoas precisam acabar com esse ranço de achar que bacharel em direito é advogado. Ele não é, ele poderá ser!

      1. Lívia, vá estudar um pouco, não foi por lei federal e sim por um provimento usurpando competência exclusiva da presidência da república. Pior ainda, elaborada por uma entidade “sui generis”, ninguém sabe o que é, pública com certeza não é!Não avalia nada, protege o mercado e arrecada milhões que ninguém sabe para onde vão.

        1. Eu demorei quase três anos para passar no Exame da Ordem, e, mesmo antes de ser aprovada, sempre concordei com sua existência. Pelo amor de Deus, pessoal, li um comentário acima em que o “defensor” da extinção do exame redigiu “prossímo” no intuito de se referir ao “próximo” de maneira complemente errônea, como vcs bem podem perceber, como um ser desse pode querer advogar, ou fazer uma sustenção oral em tribunal? Imaginem!!! enquanto não sanarem esse grande problema dos ensinos jurídicos superiores, não há que se falar em abolição do exame da ordem. E digo mais, só demorei para ser aprovada na Ordem pq decidi estudar com afinco após dois anos de formada, se o tivesse feito antes, com certeza já estaria inscrita nos quadros da oab. PS. fazer Direito não significa formar-se Advogado, tampouco Juiz, Promotor, Defensor, Procurador… enfim.
          Na Itália, p. ex. existe uma espécie de Exame de Ordem que é, até, mais dificil do exame que existe aqui no Brasil. Agora, quanto a arbitrariedade da OAB e FGV em aplicar o exame, isso sim é questionável, um exame mais sério o mais justo seria completamente aceitável.

  18. Prezada Sabine:

    Há quase 2 anos temos provas documentais da própria OAB demonstrando como ela manipula seu exame, para reprovar grande parte dos examinandos que obtém notas para serem aprovados – tanto na 1ª como na 2ª fase.

    As provas estão em nosso site oficial – http://www.mnbd.org – estão ainda nos gabinetes das lideranças da Câmara e Senado Federal.

    A OAB já foi confrontada mais de 5 vezes em audiências públicas, onde chamei textualmente o “exame da OAB” de estelionatário e ela foge de se explicar por falta de explicações.

    O motivo desta manipulação, é manter sempre um “rebanho” com mais de 100 mil examinandos, pagando cada um R$ 200,00 de taxa de inscrição, gerando rendas de 22 a 25 milhões de reais a CADA EXAME, isto 3 vezes por ano !!!

    E a OAB não presta conta destes recursos nem para os advogados, nem para ninguém, pois desde a ADI 3.026 do Supremo Tribunal, ela não é nem pública e nem privada, é uma “entidade ímpar dentro do ordenamento nacional”…

    A questão é ampla e nossa entidade tem todo um trabalho no judiciário e no Congresso. Mais informações, me contate pelo email mnbd.brasil@gmail.

    No site oficial – http://www.mnbd.org – há emails, fones e nossas comunidades Orkut e Facebook.

    Fico a disposição.

  19. Estes exames não avaliam ninguém. O ensino é que é ruim, as Facolas são péssimas, verdadeiros caça niqueis. Além de que o curso de direito é muito barato, e quem não sabe o que fazer da vida vai cursar Direito, sem saber realmente se é o que deseja para sí. Aí vem o exame e a decepção.

  20. O exame é indispensável e exige apenas o mínimo do mínimo… alguém que não obtem aprovação no exame não possui a menor capacidade de exercer a advocacia e se estivesse automaticamente habilitado a exercê-la causaria imensos prejuízos a seus eventuais clientes. Somente critica o exame aqueles que não estudaram o suficiente e não conseguiram a aprovação.

    1. O exame da OAB é a porta que se abre para corrupção, se exame auferisse capacidade, existiria para todos os cursos e de forma gratuita, para não alimentar a corrupção, quem defende esse exame deve fazer parte da máquina caça-níquel da OAB. Faz parte da roubalheira.

  21. Nós médicos lutamos há anos para que um exame nos moldes da OAB seja criado para a profissão. Existem até projetos de lei (desde 2004) aguardando votação no congresso. Seria uma maneira de garantir qualidade à população e compensar o desinteresse do MEC em fiscalizar a péssima condição de ensino nas muitas faculdades existentes.

  22. O exame da OAB é a porta da corrupção, se especialistas dizem que o ensino é ruim, então estão praticando estelionato com os alunos, o que é ruim mesmo é essa tal de OAB, uma entidade privada usurpando a função pública, quem deveria aplicar essa prova era o MEC e para todos os cursos, não só para o Direito. Por que a folha de SP não publicou minha matéria contra o exame? Represento bacharéis de SP. Estou preparado para Advogar mas, não estou preparado para essa farça chamada exame da OAB.

  23. A OAB/MEC deveriam fiscalizar as instituições de ensino, mas não fazem, pq? Medo das instituições? Quem lucra com o exame? Quanto Lucra? cursinhos, editora, livrarias, sites, blogs etc… Esse exame é uma mina de dinheiro pra muita gente e gente grande, quem vai ter coragem de enfrentar? No dia que abrirem a caixa preta disso vão ver que a intensão esta muito além de “proteger a sociedade de maus profissionais”.

  24. Nos EUA, que têm uma população de 300 milhões de habitantes, existem somente 203 instituições de ensino jurídico credenciadas pela ABA – American Bar Association, que seria a OAB deles.
    Aqui no Brasil, vocês sabem quantas faculdades de direito existem?
    E mesmo sendo rigoroso o processo de credenciamento, os recém-formados têm de ser aprovados pelo exame da ordem da ABA para poderem exercer a profissão.
    Aqui no Brasil, o que vale é o papel, o diploma, dane-se o conhecimento. Por isso, tantos não são aprovados. Eu fui aprovado no primeiro exame, não fiz nem cursinho preparatório. Ou seja, minha universidade era BOA e eu ESTUDEI!

    1. O exame da OAB é a porta que se abre para corrupção, se exame auferisse capacidade, existiria para todos os cursos e de forma gratuita, para não alimentar a corrupção, quem defende esse exame deve fazer parte da máquina caça-níquel da OAB. Faz parte da roubalheira.

  25. Diminuir o número de faculdades fajutas, ajudaria e muito!!!!!!Principalmente as que são de propriedade de “cumpanheiros”!!!!

  26. Aos que são contra o exame de ordem por considerá-lo uma avaliação que deveria ser realizada pela faculdade:

    O curso de direito não forma advogado. Forma bacharéis em direito. Se o cidadão quiser ser advogado, deve se submeter ao exame da OAB. Simples.

    Se o camarada ingressa na “faculdade de advocacia”, como já ouvi muito por aí, certamente está no curso errado.

    1. Como vimos durante a semana, basta ser ex-deputado corrupto e condenado para receber a carteira da oab sem avaliação e ser realmente um advogado.
      Aliás, como excelente pedreiro que sou, realizarei o exame de ordem, tornando imediatamente após receber a carteira um exímio advogado.
      Faculdade de direito pra que? Sei fazer massa direitim.

  27. Este é um belo exemplo que remete à velha (mas infelizmente comum no Brasil) piada do sofá. O indivíduo chega em casa e encontra a mulher no sofá com o “Ricardão”. Então para “resolver” o problema ele resolve tirar o sofá da sala. Pronto! Sempre se buscam as soluções mais fáceis. E o pretendente à advogado que se liche. Qual a punição para os maus cursos?

  28. O exame da OAB é apenas um controle de mercado. O curso de Direito não prepara ninguém para a prova da Ordem. Para ser aprovado, o candidato tem que fazer um curso preparatório ou comprar caras apostilas que ensinam os “macetes” da prova.

  29. A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL precisa começar a rever seu discurso ao sair em defesa da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, que não consegue mais esconder as trapalhadas que vem cometendo EXAME após EXAME e, pior, às nossas custas. Colocar a culpa nos candidatos e nas Universidades já não engana mais ninguém. Talvez a ORDEM “pense” que somos alienados e “engolimos” qualquer coisa que ela diga. Pode ser que a maioria dos leigos ainda acredite nessa justificativa sem nexo, repetitiva e descabida, mas nós, bacharéis de TODO O BRASIL, depois das vergonhas seguidas do IX, X e XI EXAME viemos para esta luta para mostrar ao BRASIL onde realmente se encontram os problemas do EXAME DE ORDEM. O primeiro deles encontra-se na justificativa para a sua manutenção. Dizem que o EXAME é necessário para avaliar a competência técnica mínima que garanta que o futuro advogado não venha lesar seu cliente. QUEM ACREDITA NISSO quando vemos todos os dias no noticiário brasileiro que a maior lesão à Sociedade causada por advogados nada tem a ver com falta de competência técnica, mas sim com falta de caráter, idoneidade e moral? Uma rápida pesquisa e a constatação é essa. Outro fato que nos chama a atenção é o formato do EXAME feito em duas fases: a primeira, uma prova composta de oitenta questões com quatro alternativas cada em que, com sorte, muitos candidatos passam através do famoso “chute”. Que fique claro, digo muitos candidatos, não todos. Outros tantos têm, sim, seu mérito por estudarem. A segunda fase é composta pela confecção de uma peça prático-profissional e quatro questões para serem respondidas discursivamente. Faço o seguinte questionamento aos defensores da manutenção do EXAME DE ORDEM ao justificarem a reprovação em massa: que culpa têm as faculdades ou os candidatos ao serem reprovados por uma prova com questões mal formuladas, cheia de omissão de dados que impedem o candidato de respondê-la de forma acertada, com erros crassos de português (sinto até vergonha de dizer isso, mas é a pura verdade – VIDE PROVA DA 1ª FASE DO XI EXAME)… uma prova cheia de lacunas, informações que induzem o candidato a erro, questões práticas que nada têm a ver com a realidade vivida no dia a dia do advogado, erros de formulação, respostas incorretas nos padrões de respostas da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, violação ao seu próprio EDITAL e as famosas e recorrentes “pegadinhas”? Avaliação de competência técnica mínima para o exercício da profissão? Ora, façam-me o favor. Reúnam-se e procurem uma justificativa melhor para a manutenção do EXAME, mas, por favor, que seja plausível e coerente, pois a atual não convence mais ninguém. Pior que a primeira fase, em que muitos passam no “chute”, é a segunda, em que o candidato se inscreve em uma determinada matéria, logra êxito e, ao pegar a carteira, atua em outra área que nada têm a ver com a que o aprovou no EXAME. Pergunto novamente? Esse EXAME existe mesmo para avaliar a competência técnica? Quem avaliou a competência técnica, por exemplo, de um candidato que foi aprovado em DIREITO ADMINISTRATIVO na segunda fase e resolveu se aventurar como penalista em sua vida profissional? Bem, diz a ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL E A FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, que este profissional teve sua competência atestada pelo EXAME DE ORDEM. Eu duvido. Nem vou falar sobre a falta de correção dos recursos ou, quando muito, sobre os recursos muito mal corrigidos. Respostas padronizadas para recursos diferentes e negativa de recursos de questões das quais o candidato sequer recorreu. Também não vou me alongar sobre o fato de estarmos bastante preocupados em saber exatamente onde são empregados os cerca de R$ 75.000.000,00 arrecadados por ano somente em inscrições para o EXAME DE ORDEM. Como consumidores, FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, queremos saber detalhadamente como são distribuídos esses recursos oriundos de nossos bolsos. Ainda, em seu discurso, defendem a manutenção do EXAME sob o pretexto de estarem defendendo a Sociedade de uma lesão em seus vários direitos. Como demonstrado acima, esse não é o caminho. Querem evitar uma lesão a direitos? Criem, então, o EXAME DE IDONEIDADE E MORAL para todos os inscritos e para os que pretendem se inscrever nos quadros da ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Esse sim, eu tenho certeza, evitará muitas lesões, lesões essas que já vem ocorrendo há vários anos porque o atual EXAME, meus caros, não protege a Sociedade de lesões por falta de competência técnica como exposto acima e, menos ainda e mais preocupante, da LESÃO POR ATOS IMORAIS, DESONESTOS E ÍMPROBOS cometidos por vários dos inscritos nos quadros da inquestionável ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Somos a favor de um EXAME que realmente avalie a competência técnica e a idoneidade moral em TODAS AS PROFISSÕES, desde que aplicados por quem tem competência para isso, ou seja, o MEC. Somos a favor de todos os meios possíveis de proteção à Sociedade como um todo. E, em relação ao X EXAME, registro mais duas questões que não querem calar: a primeira pergunta é: o que a FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS entende por ISONOMIA quando faz a distribuição de pontos nos quesitos da prova de segunda fase? Não conseguimos enxergar o real significado de ISONOMIA quando comparamos a distribuição de pontos extremamente discrepante entre os quesitos nos padrões de respostas de todas as matérias, privilegiando os examinandos de uma em específico, em detrimento de todos os outros. E ainda, no dia 05/08, na reunião do PLENO DO CONSELHO FEDERAL, o Coordenador Nacional do Exame de Ordem assumiu que existem falhas na correção das provas e dos recursos e que estão trabalhando para que tais falhas sejam corrigidas nos futuros Exames. Entendemos como louvável a disposição de trabalho por parte da Ordem para o cumprimento deste objetivo, entretanto, a segunda pergunta que faço é: como ficará a situação dos consumidores (bacharéis) prejudicados pelas falhas assumidas pelo Dr. Leonardo Avelino? Expliquem todos esses fatos ocorridos nos Exames e as duas perguntas feitas, caro Coordenador Nacional do Exame de Ordem e FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS e, por favor, sem o velho chavão “discricionariedade da banca examinadora”… esse já não convence mais ninguém.

    PENSEM NISSO!!!

    1. Menina, vá estudar.

      Qual faculdade a senhorita fez? Com certeza uma qualquer de porta de esquina.

      O problema é esse. Faz faculdade ridícula, não tem conhecimento, não estuda e culpa tudo: a banca, o congresso, a caneta… Menos a própria torpeza.

      Fale aí qual a faculdade que você fez. Duvido que não tenha sido uma particular ridícula.

      Pense nisso.

      1. Joãozinho,

        Essa menina é uma Advogada, mais respeito. Outra coisa,

        Ela está qualificada para o exercício da advocacia, veja o que diz o código de ética da OAB:

        Artigo 29

        § 1º Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de advogado,
        conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas.

        § 2º Especialidades são os ramos do Direito, assim entendidos pelos doutrinadores ou
        legalmente reconhecidos.

        Vai trabalhar meu amigo.

  30. Essa OAB não fiscaliza nada. tanto é que tem um monte de ADVOGADOS que pagam PANFLETEIROS para angariar clientes e a OAB não faz nada. Ela só visa $$$$$. Ninguém sabe o que a OAB faz com tanto $$$$. CPI JÁ NA OAB.

    Essa Repescagem é só um melzinho para os que acreditam.

    OAB junto com o MEC está matando ou deixando alunos com problemas sérios de Saúde.

  31. Sem entrar nas especificidades do Exame da OAB, uma vez que sou leigo, penso que todos os cursos deveriam ter algo parecido e que a aprovação nesse exame deveria ser requisito para emissão do diploma. Não tenho dúvidas de que haveria um pouco mais de seriedade por parte de certos alunos – que muitas vezes não estão minimamente preocupados com o esforço que deveriam fazer para estudar já que terão seu diploma garantido após pagar suaves prestações. E as instituições de ensino superior que passasem a ter menos alunos diplomados teriam de tomar as suas providências para melhorar o quadro ou acabariam perdendo alunos com o passar do tempo.

    Além disso, penso que a nota do ENADE deveria vir impressa no histórico escolar e no diploma de graduação, pois como somente as instituições são penalizadas quando há uma nota baixa no ENADE, muitos “estudantes” não dão a menor importância para a prova. Vários chegam de ressaca por causa da “balada”, isso quando não chegam devidamente “calibrados”, seja pelo álcool ou pelo THC – para citar o mínimo. O ENADE é o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, não das instituições.

    1. Isso já ocorre e chama-se formação Superior ( Faculdades e Universidades ) ocorre que há um grande interesse dos próprios “Órgãos e Associações” , de um lado para explorar esse nicho ( cursos e avaliações ) e também para não inchar o próprio mercado de trabalho. Que há muito tempo os professores passaram a fingir que ensinam e os alunos a fingirem que aprenderem, é notório !!!

  32. Só posso dizer em poucas palavras o que significa EXAME DA OAB – Um câncer social que exclui pais de família,trabalhadores,jovens e sonhadores de exercer sua profissão por provas e avaliações caça-niqueis que não mede a capacidade de um ser humano mas sim sua tolelância e grau de desgaste humano de um modo absurdo e caro.

  33. Só posso dizer em poucas palavras o que significa EXAME DA OAB – Um câncer social que exclui pais de família,trabalhadores,jovens e sonhadores de exercer sua profissão submetendo-os a provas e avaliações caça-niqueis que não mede a capacidade de um ser humano mas sim sua tolelância e grau de desgaste humano de um modo absurdo e caro.

  34. Só posso dizer em poucas palavras o que significa EXAME DA OAB – Um câncer social que exclui pais de família,trabalhadores,jovens e sonhadores de exercer sua profissão submetendo-os a provas e avaliações caça-niqueis que não mede a capacidade de um ser humano mas sim sua tolelância e grau de desgaste humano de um modo absurdo e caro.

  35. Exame da OAB: justiça ou justiçamento?

    Por Rubens Teixeira*

    A sabedoria popular cunhou um slogan muito interessante: “cada macaco no seu galho” para identificar, dentre outras coisas que se pode entender, que cada pessoa deve ater-se à sua atribuição, ao que lhe compete no ambiente que vive. No mundo jurídico, nas normas que regem a gestão de processos, e em todo o ambiente que careça de uma organização mínima, há largo emprego deste conceito. Quanto mais razão houver para que haja a definição de atribuições, mais peso esta máxima terá. Quando se trata, por exemplo, de uma obrigação de órgão público, menos passível de usurpação será, em especial se for por instituição não integrante da administração pública.

    Por outro lado, é importante considerar que algo ser constitucional ou legal não quer dizer que é bom, desejável, adequado ou benéfico. A legislação não pretende resolver todos os problemas da sociedade e do ser humano. A legislação sequer atende o senso de justiça de todos os cidadãos. Por exemplo, ninguém pode ser acusado de crime se um moribundo morreu de fome ou de frio à sua porta, pois não há lei que obrigue qualquer cidadão a compartilhar seus recursos para alimentar ou agasalhar um moribundo. Assim, nem tudo que é constitucional ou legal é desejável e merece ser perenizado.

    Pior ainda é se algo arranhar a Constituição, ainda que seja com alguma chancela. A coisa se agrava quando o que foi entendido ser constitucional ferir Direitos Fundamentais previstos na Declaração Universal de Direitos Humanos, cujo fórum julgador é um ente fora das nossas fronteiras e coloca em xeque as instituições nacionais. Julgamento fora de nossas fronteiras não está sujeito a injunções internas de interações entre instituições que deveriam ser independentes.

    As pessoas e instituições têm suas prerrogativas e obrigações. No que diz repeito às instituições públicas no Brasil, a legislação estabelece as competências de cada uma. Dentre as obrigações do MEC, está a de estabelecer regras para o funcionamento das faculdades, incluídas, obviamente, as de Direito. A OAB deve fiscalizar a profissão de advogado. A OAB, por exemplo, pode ter opiniões sobre diversos temas e, frequentemente, exterioriza estas opiniões. Contudo, não pode avocar para si o direito de corrigir o que entende não estar de acordo com a sua visão.

    Se ainda não está clara esta ideia, a elucidação vem do próprio Direito. Várias pessoas são diariamente incomodadas e, por vezes, têm seus direitos ultrajados. Quando isso acontece, o cidadão, mesmo que sofrendo prejuízos, em regra, não pode agir à sua própria maneira nem dar a solução que achar que deve, se for privativa do Estado a prerrogativa de definir de que lado está o direito. A iniciativa desastrada de alguém agir para resolver a sua pretensão, mesmo que legítima, e fazer valer um suposto direito seu, infringindo a lei ou o direito alheio, é o que se chama “exercício arbitrário das próprias razões”. No direito, não é uma mera desconformidade, mas é tipificado como crime no artigo 345 do Código Penal. Isto preserva o monopólio da violência que é do poder estatal.

    Respeitadas a legislação, as instituições e as responsabilidades de cada uma, se o MEC precisa melhorar algo, a OAB não pode usar as suas razões de forma arbitrária para “proteger a sociedade das fragilidades do MEC”. Até porque todas as instituições e pessoas sempre têm algo a ser aprimorado. Será que a OAB aceitaria que uma consultoria independente avocasse para si o direito de certificar advogados em vários atributos não avaliados no Exame da OAB, como por exemplo, os advogados que melhor fazem sustentação oral, os melhores negociadores, os mais capazes de liderar equipes ou os que possuem maior equilíbrio emocional em momentos de crise e com isso “proteger a sociedade das fragilidades da OAB”? Afinal, são todos atributos relevantes ao exercício da advocacia, mas não avaliados no Exame da OAB.

    Além de uma instituição não poder avocar para si atribuição de outra, a vedação se justificaria mais ainda quando se trata de prerrogativas de natureza pública, como a prevista no art. 209, II, da Carta Magna, que determina que o ensino terá “autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público”. Como uma prerrogativa de um ente público poderia ser avocada por um ente não público, em especial quando afeta direitos fundamentais?

    Outro instituto bastante relevante para se fazer um paralelo é quando alguém exerce uma profissão sem cumprir os requisitos da lei, mesmo que tenha habilidades pessoais e conhecimento para exercê-la. Trata-se do exercício ilegal da profissão, ilícito previsto na Lei das Contravenções Penais. Se é algo reprovável exercer indevidamente uma profissão, deixar de exercê-la por limitação indevida é algo que merece reprovação ainda maior, pois trata-se de um ataque ao direito constitucional ao livre exercício da profissão e leva, na mesma enxurrada de injustiça e truculência, o direito fundamental ao trabalho, que, ao ser atingido, arrasta outros direitos fundamentais, incluindo o direito à vida pois, sem trabalho, sem recursos para sobreviver, como pode um indivíduo íntegro se alimentar, se vestir, juntamente com a sua família?

    Outro tema bastante relevante no direito é sobre a competência de pessoas e instituições de praticarem determinados atos. Um ato praticado por uma pessoa ou instituição que não esteja na sua esfera de atribuições é nulo, ou anulável, de acordo com o cenário estabelecido, as circunstâncias envolvidas e as disposições legais. Este tema merece destaque no debate a respeito do Exame da OAB porque se uma avaliação desta natureza deve existir, não deve ser a OAB que deve aplicá-la, mas o MEC. Por esta razão, em tese, ainda que pouco provável, todos os exames são passíveis de anulação, pois a OAB aplicou exames para selecionar profissionais que, pelas regras do MEC, cumpriram os requisitos para se formarem em Direito.

    Como a OAB tem colocado em xeque a qualificação de profissionais que cumpriram as regras do MEC para obterem seus diplomas, está evidente que a prova é um crivo às universidades. Ora, se a OAB não pode aprovar ou reprovar as ações do MEC, como poderia aprovar ou reprovar um profissional alegando que o curso que ele fez não está adequado em sua avaliação, se na avaliação do MEC está? Para que não fossem usadas arbitrariamente as razões de uma instituição para corrigir eventuais fragilidades da outra, ou mesmo um impedimento indevido ao livre exercício da profissão, ou mesmo uma prática de ato por instituição incompetente e, portanto, nulo ou anulável; era melhor que a OAB, familiar a todos estes conceitos, propusesse ao MEC que fizesse esta avaliação, ou sugerisse um modelo que entendesse apropriado, mas jamais aplicasse uma prova distante da realidade de se avaliar um profissional adequado ao mercado.

    Bons profissionais e maus profissionais serão absorvidos ou rejeitados pelo mercado por meio de regras relacionadas a desempenho profissional que, dada a quantidade de fatores considerados, um exame aos moldes do que é aplicado pela OAB não é capaz de distinguir de forma segura um tipo de profissional de outro. Em função disso, há potenciais bons advogados que não conseguem aprovação no Exame da OAB e maus profissionais que conseguem esta aprovação. Ou seja, nem todos os que passam são bons profissionais e nem todos os que não passam seriam maus advogados. Se apenas um cidadão fosse injustiçado, já seria um tema relevante. Como tem característica de injustiça em série, agrava mais ainda a agressão contra direitos fundamentais caríssimos às pessoas.

    Se o modelo aplicado no Exame da OAB fosse apropriado, era só propor ao MEC que o assumisse, corrigindo a distorção. Contudo, dada a discrepância do que se faz e o que se deveria fazer, é melhor o MEC assumir todo o processo e propor uma metodologia isonômica para avaliação de profissionais de todas as áreas e corrigir eventuais falhas na formação nas faculdades. Isto porque o MEC teria esta referência para aprimorar os parâmetros a serem exigidos às faculdades. A avaliação de profissionais de todas as áreas permitiria melhorias na formação e aprimoramentos em profissionais com lacunas em suas formações.

    Parece claro que a OAB não tem uma proposta de melhoria do ensino a ser apresentada ao MEC. Até porque, se tivesse, já teria implementado no que concerne a melhor seleção de advogados. É de se supor que o modelo apresentado é o que se conseguiu de melhor, embora não avalie habilidades relevantes de um advogado, como, dentre outras, as já citadas acima. Supor que nem mesmo as melhores faculdades do país, com alunos aprovados em seleções disputadíssimas e com professores do mais alto nível, conseguem ser boas o suficiente para formar próximo a totalidade de seus alunos profissionais minimamente preparados para a advocacia é uma mostra de que a prova, além de não testar requisitos importantes, está em desacordo, dentre outras coisas já citadas ou não neste artigo, com a razoabilidade, em especial porque muitos advogados militantes hoje não seriam aprovados nela.

    É certo que a educação é uma das áreas que o Brasil mais precisa avançar. O MEC tem tomado medidas para melhorá-la em vários níveis. Evidente que há ainda muito por fazer. Iniciativas e sugestões construtivas serão sempre bem vindas. Entretanto, colocar todas as limitações que se tenha em qualquer área, inclusive na educação, sobre o cidadão que não é o administrador de tudo isso, por si só, é um ataque aos direitos humanos. A educação é um direito fundamental. Se o cidadão ao buscá-la, sob regência do poder público, nem assim tiver garantia de que seus cursos legitimados pelo poder público terá valor, é uma negação, não só do seu direito fundamental, mas de outros direitos relacionados aos recursos, expectativas, tempo de vida, e poderá estar sendo vítima de um dos maiores prejuízos que se pode impor à democracia: insegurança quanto aos seus direitos fundamentais.

    Por esta razão, é importante ressaltar que as melhorias das quais o ensino é carente no Brasil devem ser implementadas pelo MEC e órgãos governamentais das três esferas de governo. Qualquer instituição ou pessoa que tenha críticas ou sugestões a fazer, deve formalizá-las ao poder público e propor soluções, como um gesto de cooperação. Apontar defeitos sem sugerir soluções pode parecer crítica vazia.

    Avaliações do ensino precisam ser feitas em todos os níveis e devem servir para corrigir as falhas e melhorar a educação disponível ao cidadão. Estas avaliações não podem ser punitivas ou prejudiciais a cidadãos que acreditaram nas instituições públicas. As eventuais fragilidades existentes no sistema público ou privado de ensino devem ser corrigidas com expedientes que não ataquem direitos individuais até porque, se o sistema funciona mal, o cidadão não é culpado, mas vítima dele.

    As deficiências que temos em nosso país são nossas, não de uma instituição ou cidadão específico. Isso exige um esforço coletivo de solução, mas os direitos humanos nos impedem de apresentar soluções que sacrifiquem direitos fundamentais alheios. Não existe instituição brasileira maior que o Brasil. Nossos triunfos e nossos infortúnios são de todos, igualmente. Qualquer instituição ou pessoa que queira ser maior do que o país não age como se fosse parte dele e termina agredindo as instituições democráticas, alegando querer o bem delas.

    A democracia é alinhada com o debate e não coaduna com soluções prontas que não suportam o intenso farol das ideias. Tais soluções antidemocráticas normalmente sustentam-se pelo preconceito e viabilizam-se com projetos exequíveis na penumbra, onde ficam protegidos da opinião pública. Querer ser pessoa ou instituição à parte não enaltece ninguém, mas pode evidenciar falta de amor ao Brasil do qual somos todos filhos e, com suas virtudes e defeitos, nos orgulhamos dele. Por isso queremos as instituições preservadas e nossos cidadãos respeitados, evitando ameaças geradas por consensos impostos por grupos que, por não conseguirem demonstrar o valor de suas ideias, impõem-nas pelo exercício arbitrário de suas próprias razões, como se tivessem a prerrogativa de estabelecer os limites da democracia quando, na verdade, violam esses limites.

    * Rubens Teixeira é doutor em Economia (UFF), mestre em Engenharia Nuclear(IME), pós-graduado em auditoria e perícia contábil (UNESA), Engenheiro de Fortificação e Construção(IME), Bacharel em Direito (UFRJ – aprovado para a OAB/RJ), bacharel em Ciências Militares (AMAN), professor, escritor, membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra e da Academia Evangélica de Letras do Brasil.

  36. Exame da OAB: ataque pelas costas aos Direitos Humanos

    Por @RubensTeixeira

    Imagine se um judeu, ou outra pessoa qualquer, que tivesse sido enviada à morte em uma câmara de gás, questionasse a condenação e alguém mandasse esta pessoa procurar Hittler para pedir-lhe esclarecimento e clemência. Imagine, em nossos dias, se uma pessoa, com dívidas com o tráfico de drogas, condenada à morte por isso, fosse orientada a pedir clemência ao seu algoz que definiu pelo seu justiçamento. Imagine agora, um Bacharel em Direito, que fosse contra o Exame da OAB, e pedisse para a própria OAB acabar com este Exame e o desse oportunidade de trabalhar, ou mesmo que fosse reclamar que a prova estivesse fora demais do padrão ou que a correção foi perversa. Em todos esses casos, a resposta, muito provavelmente, seria irônica, violenta, preconceituosa ou um silêncio de máximo desprezo. Isso porque, quando não há qualquer argumento bom o suficiente, há forte indício de que haja razões que não podem vir à lume.

    Fiquei mais de três décadas sentado em cadeiras de cursos formais desde que iniciei o ensino fundamental até finalizar meu último curso acadêmico. Depois disso, tornei-me professor também. Dentre as coisas que aprendi, como aluno e professor, uma delas foi observar a natureza dos professores, o comportamento deles e como se firmavam perante os alunos e os que os rodeavam. Pude aprender que os melhores professores eram aqueles que abriam uma janela para o aluno inovar, mostrar novidades que eles não enxergavam e, com isso, prestigiar a inteligência e o insight dos seus “discípulos”.

    Os professores muito rigorosos com métodos e sem muita paciência para dedicar-se ao ensino, normalmente, ou não tinham, ou não usavam amplamente a sua capacidade de reflexão. Alguns que não queriam dar o direito ao aluno de apresentar soluções alternativas, eram, em geral, os mais fracos, menos comprometidos, mais inseguros, que tinham medo de dar nota 10 ao aluno, e que não faziam parte do rol daqueles com história exímia de desempenho como professor ou como profissional. Havia também aquela matéria que não tinha muito o que refletir e, por conta disso, a prova, em geral, era baseada em situações decoradas, como por exemplo, normas de segurança, etc. Nestes casos, nem os mais brilhantes professores teriam muita flexibilidade para fugir ao rigoroso gabarito. Mas, ainda assim, em muitos casos, algumas situações mereciam reflexão e havia soluções alternativas.

    Isso acontece porque, em matérias que envolvem grande reflexão, abre-se a possibilidade de o aluno, usando a sua capacidade de criatividade, apresentar soluções alternativas, dentro das regras gerais da ciência. É por isso que a ciência evolui. As regras duras em um gabarito podem refletir opções que não exigem grande capacidade mental para se responder, como as respostas decoradas, por exemplo. Em alguns casos, este método até se justifica em certo grau, como já citado acima. Nos casos das normas de segurança, permitem-se alguns procedimentos pouco flexíveis porque muitas pessoas não conhecem com profundidade os riscos de determinada atividade, ou local, e precisam ser treinadas a se preservarem de acidentes.

    O Direito, por não ser prevalente no seu emprego o instrumental das ciências exatas, mas das humanas, deveria permitir, para avaliação da inteligência dos futuros advogados, diversas alternativas de solução. Inibir em ciências humanas a reflexão, é tolir o avaliado de raciocinar, é prestigiar adestramento de cursos, previamente alinhados com os métodos de bancas examinadoras, é desprezar a criatividade e prestigiar receitas de bolo, além de limitar o número de aprovados, excluindo os que não se adaptam ao adestramento com vida útil curta, ou aumentar o valor de cursos milagrosos que treinam alunos para fazer prova, tal como se treinam animais para executar movimentos diferentes daqueles que executam normalmente.

    Por conta de já ter sido professor de cursos preparatórios e ter ex-alunos aprovados, inclusive para o IME, além de outros vestibulares difíceis, pelo fato de já ter lecionado diversas disciplinas em faculdades, e também já ter feito parte de banca de correção de prova específica de matemática no vestibular de uma das universidades federais, posso apresentar minha modesta opinião sobre a visão de um professor ou avaliador com relação ao que o aluno expressa na solução de uma questão. Professores que são reféns do gabarito, normalmente, não têm ou não querem ter uma profunda análise do que o aluno respondeu, caso a solução proposta seja diferente da receita de bolo do gabarito. Por razões fáceis de perceber, em um grande número de candidatos, sempre haverá um que enxergará algo que a banca não viu antes. Isso é fantástico: fruto da complexa inteligência humana.

    Observando o que tenho lido sobre a correção do Exame da OAB, ou sobre a avaliação dos recursos daqueles que não concordam com a correção, posso imaginar, sem muito risco de errar, que se trata de uma situação distante da avaliação de um profissional criativo, com visão abrangente ou que efetivamente seja justa. Prestigia-se uma visão obtusa que enxerga uma parte comumente vista como certa, desprestigiando, por exemplo, quem foge da média, ou quem enxerga coisas fora do padrão da média. Sem fugir do sentido real da palavra, é prestigiar a mediocridade. Isso não é raro.

    Só para exemplificar, quando eu estava fazendo doutorado, a instituição que sou funcionário de carreira concursado me vetou no programa de pós-graduação. Alegaram que a universidade que escolhi, uma federal, era “mediana”, mesmo a CAPES avaliando-a como ótima. Na universidade, a professora que aferiu meu Exame de Qualificação pôs em xeque a minha “proficiência” de elaborar uma tese de doutorado em Economia, mesmo todas as minhas notas sendo boas, a despeito de eu não ter graduação ou mestrado na área que fiz o doutorado. Passei em grau de recurso debaixo de algum constrangimento, depois de ouvir de uma professora: “Rubens, você pode ser até um gênio, mas se quisermos reprovar você, reprovaremos, pois outros gênios já foram reprovados em outras épocas”. Ou seja, a supremacia do poder de reprovar acima dos fundamentos justos. Entendi que eu podia ser “justiçado” dentro da universidade.

    No final do curso de doutorado em Economia, feito simultaneamente com o curso de Direito, minha tese foi premiada no Prêmio Tesouro Nacional: a única daquele ano da universidade e da instituição onde sou servidor e me havia vetado. Minha monografia de Direito também foi premiada e passei na OAB ainda no décimo período de Direito. Essa não foi a única vez que avaliação mal feita, discriminatória ou injusta me causou constrangimento e me fez gastar energia inutilmente, em favor de vaidades pessoais de avaliadores, que reputo como capazes, mas que desprezaram diversos fatores ao avaliar o aluno. Aliás, na equipe de Hittler, inclusive de juristas, não deveria haver muitos incompetentes.

    Uma prova com um percentual tão grande de reprovados, como este último Exame da OAB, analisando de uma forma técnica, pode expressar, ou um péssimo índice de ensino ou aprendizado, ou uma avaliação inadequada. Daí fica a dúvida. Para o sistema de ensino instituído e fiscalizado pelo MEC ser tão frágil a ponto de estar muito distante dos parâmetros exigidos pela OAB, deve-se admitir que a OAB conheça métodos pedagógicos mais avançados a sugerir. Se não os conhece ou não os sugere, estaria sendo utópica nos parâmetros que estaria exigindo que o MEC instituísse. Se for verdade que os parâmetros do MEC estão ruins e que os eventuais parâmetros da OAB, se existirem, é que seriam os ideais, todo sistema pedagógico do MEC, das universidades de um modo geral seriam frágeis, comparados aos anseios da OAB, e toda a formação acadêmica nas diversas áreas estaria comprometida.

    A outra leitura é que o sistema instituído e fiscalizado pelo MEC, e utilizado em todo o sistema universitário, é funcional e, a despeito das melhorias que possam ser necessárias, cumpre o seu papel. E, assim, o que definitivamente é inadequado é o Exame da OAB. Ou seja, são situações que têm muitos espaços que são mutuamente excludentes: ou a OAB está certa sozinha ou as outras profissões estão certas sozinhas. Será que a OAB tem uma proposta de reengenharia do sistema educacional brasileiro?

    Por essas razões, tenho paz em meu coração em afirmar que esse tipo de avaliação e correção empregadas no Exame da OAB estão provocando injustiças, humilhações, não está selecionando de forma correta e não usa o modo mais inteligente de se identificar bons profissionais. O cidadão faz um curso regulamentado pelo poder público, acredita em uma instituição legitimada pelo poder público, tem professores que, cumulativamente, são membros de órgãos importantes do Estado, como desembargadores, juízes, promotores, defensores, operadores do Direito de um modo geral, além de ilustres advogados, depois de cumprir todas as regras, esse sistema é posto em xeque e, daí, invertem-se todas as coisas.

    Os direitos fundamentais são vulnerabilizados, dentre eles o direito ao trabalho, o direito do consumidor, e tantos outros, em uma lógica convenientemente invertida. O preço alto que se cobra nas inscrições do Exame da OAB ainda é pequeno se comparado ao alto preço que profissionais do Brasil inteiro pagam em uma das maiores aberrações que o Direito pode produzir: a inversão do ônus da prova em favor do mais forte, e contra o mais fraco. O cidadão é privado dos direitos fundamentais e deve provar que tem direito a eles. É como se a OAB fosse um ente supremo que não se sujeitasse a nenhuma regra relacionada à defesa desses direitos no que diz respeito ao Exame da OAB.

    Não é o MEC que tem de garantir suas autorizações, não são as faculdades que têm de garantir que cumpriram as regras do MEC, não são os diretores, coordenadores e professores das faculdades que têm de ser responsabilizados pelas avaliações, não é a OAB que tem de ser responsabilizada pela avaliação dada a um estagiário em um escritório fiscalizado por ela e nem ser responsabilizada pela avaliação que aplica aos alunos no final do curso de Direito. É o bacharel em Direito, que não elabora regras, não dá autorização de funcionamento a faculdades, não fiscaliza escritórios, não avalia a si mesmo, enfim, é esse fraco cidadão, por vezes pobre, desempregado, estigmatizado e, sem condições de enfrentar as estruturas do Estado, do mercado, da OAB, de professores, que deverá provar que o curso que lhe ofereceram é bom: uma perversa e conveniente inversão do ônus da prova que ataca, pelas costas, direitos humanos, direitos fundamentais, a inteligência e a lógica. Por isso o Exame da OAB deve existir e a correção deve ser dura, com pouca flexibilidade, pouca transparência, com parâmetros transcendentais e fazer superar a cada dia o número de reprovados. Esse sistema se sustenta pela força coercitiva, com preconceitos, humilhações, restrições a direitos, como é da natureza das ditaduras, e tudo isso com habilidosos contorcionismos de toda ordem à Constituição, às leis e a princípios usados para legitimá-los: a verdadeira instituição da injustiça constitucional, legal e conveniente.

    * Rubens Teixeira é doutor em Economia (UFF), mestre em Engenharia Nuclear (IME), pós-graduado em auditoria e perícia contábil (UNESA), Engenheiro de Fortificação e Construção (IME), Bacharel em Direito, aprovado para a OAB/RJ (UFRJ), bacharel em Ciências Militares (AMAN), professor, escritor, radialista e autor da Carta Aberta ao Congresso Nacional pelo fim do Exame da OAB, disponível em seu site: http://www.rubensteixeira.com.br

  37. Quando o Rato é preso pelo delegado GATO e denunciado pelo promotor GATO,julgado pelo juiz GATO…Não há outra saída para o RATO a não ser condenado à ser WISKAS…
    A OAB não é A OAB e sim, DUAS OABs…
    Uma Pública e outra PRIVADA !
    A OAB Fiscal, foi criada em 1930 por Getúlio Vargas,regulada como Autarquia da Administração Indireta em 31.Esta foi Recepcionada pela Constituição de 1988 e não foi extinta pela Lei 8906 em 94, que criou uma nova OAB a PRIVADA.
    Por isso, as duas juntas são a OAB Lobo em pele de Cordeiro e de forma Ilegal.
    A Lei 8906/94 não poderia jamais extinguir uma Autarquia Pública da Administração Indireta,teria que ser uma Lei de Iniciativa do Executivo, segundo a Constituição .Ou seja, as Duas Existem e uma esta abusando de PODER na figura da outra.
    O resto é baboseira !O Exame é apenas uma forma de bancar candidaturas favoráveis ao cartel OAB,que não tem Democracia , as eleições são de Gabinete !Leva quem pagar mais !
    É muito grave para a Democracia Brasileira.
    Quanto a sua profissão ,Jornalista…Ela dispensa o Diploma universitário .
    Enquanto um Desqualifica o Diploma obtido por toda uma categoria outra joga no lixo o próprio curso inteiro…
    Tenho o Registro de Jornalista e posso trabalhar regularmente sem nem ter ido ao banco universitário para estudar, já eu não posso com o diploma em mãos trabalhar…
    E um português vem ao Brasil sem o exame e pode registrar, tendo ainda mais direitos que o que fez o exame…
    Estamos em uma ditadura Teocrática que manipula a possibilidade de ingressar com ações de Inconstitucionalidade genéricas para vender dificuldades e Legislar de forma negativa junto com o STF.Temos 3 poderes e um ,através dessas manobras ,tem mais poderes que os demais…

  38. Se com exame se ver aberrações, imagina se fosse aberta de vez a porteira! vamos estudar gente, Direito é ciência grave!

  39. Só imbecis mesmo que defendem prova da Oab ou melhor deste órgão que nada serve ha não ser o próprio bolso e ainda posando de órgão regulador de bons profissionais se os maiores roubos existentes no Brasil foram feitos por advogados. Concordo fazer uma faculdade e se tornar profissional para o mercado e honestidade vem de berço o resto e quadrilha mesmo.

  40. Para ser delegado, concurso, para ser promotor, concurso, para ser juiz, concurso, para ser defensor público, concurso, para ser oficial de justiça, concurso, para ser advogado um mero exame para se alcançar uma média de 50 por cento da prova e isso já é demais?? Sejam honestos, sejam justos. Perguntemos à população de que lado ela fica? Vamos qualificar o saber!!

  41. Para analista judiciário, defensor público, juiz, oficial de justiça, delegado, promotor, advogado da união, procurador autárquico, procurador do estado, do município, da fazenda, concurso, mas para advogado, nada? nem exame? e a vergonha?

  42. O que mais me surpreende é ver pessoas defendendo um exame, o qual se devesse ser aplicado, compete a quem fazê-lo (MEC-Estado), a quem aplicá-lo, a todos os cursos, principio da isonomia, a que preço, apenas para custear, não para enriquecer alguns, vamos ser justos, existe noutros países, sim, feito pelo Estado, grátis, podem consultar até a mãe Diná,(USA) pode até levar uma biblioteca na prova e um travesseiros, são feitos para verificar o ensino, antes de formado e não depois, portanto, quem defendem ou são de má-fé e sem conhecimento de causa e ou estão no mesmo barco da sui genere OAB!

  43. É CLARO QUE O EXAME NAO VAI ACABAR, E NEM VAI DAR CONDIÇÕES DE UM BACHAREL SER APROVADO, senao quem iria bancar os ladroes dessa instituição que nada produz para sociedade? quem iria colocar milhoes de $ nos cofres desses solvinas? afinal como deixar de lado um exame tao lucrativo? isso é uma vegonha.

  44. É CLARO QUE O EXAME NAO VAI ACABAR, E NEM VAI DAR CONDIÇÕES DE UM BACHAREL SER APROVADO, senao quem iria bancar os ladroes dessa instituição que nada produz para sociedade? quem iria colocar milhoes de $ nos cofres desses solvinas? afinal como deixar de lado um exame tao lucrativo? isso é uma vegonha.

  45. Duvido que qualquer dos ministros do STF passe no famigerado “exame”. Caso a ele se submetessem periodicamente advogadxs na ativa, veríamos que o índice de reprovação dessas pessoas seria até mais alarmante.

  46. Ainda bem que a Sabine não chamou advogado de doutor. Doutor é quem tem doutorado. Mas advogados insistem em serem chamados de doutor, incluindo juiz, delegado etc. Tem aquele famoso caso do juiz de direito de Niterói que entrou na justiça via liminar para que todo o condomínio o chamasse de doutor. Os desembargadores decidiram, claro, que advogado não doutor e sim bacharel. Doutor é a pessoa que tem doutorado. E tem que estudar muito…
    Para mais detalhes, veja em http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/09/doutor-advogado-e-doutor-medico-ate-quando.html

    1. Bhoriz, é verdade. O mesmo deveria valer para os médicos, não? Abraços e obrigada pelo comentário, Sabine

      1. Médico e também dentista, fisioterapeuta etc, se passam por doutor. É uma praga e falta de desconfiômetro. Espero em breve que você seja uma doutora também – de verdade! Você já está nos meus Favoritos.

  47. Desde o início da faculdade, defendi o Exame da OAB. Serve, SIM, para filtrar os alunos que estudam dos que não estudam. E é esse o grande motivo do alto número de reprovados no exame: alunos que passam o curso na gandaia, achando que Direito é fácil, “é só ler”, e quando se deparam com a realidade, vêem o quão despreparados são. Não digo que só pq alguém passou no Exame é um bom advogado – vemos absurdos por aí. Mas já é um pequeno filtro, logo no início da cerreira.

  48. No Brasil tudo vale, é só partir de Organização Criminosa como é a OAB.
    Esta Organização manda no congresso, no Executivo e no Judiciário, paga propina para todos os que não recebem propina recebem pressão, é uma organização temida não mais respeitada como antigamente.
    esta na hora dos Bacharéis abrirem os olhos. Maurilio José, Jurista/Radialista/Jornalista.

  49. Prova da OAB só é pesadelo para quem não estudou ou não fez uma boa faculdade.

    Esse pessoal constantemente reprovado se junta em grupos no facebook para ficar espalhando suas angústias e frustrações. Nas boas universidades, os alunos pouco se preocupam com a prova, que só avalia o básico.

    Podem pesquisar aí. A esmagadora maioria dessa galera aí é proveniente de faculdade de esquina.
    Aproveitem e percebam a gramática dessa galera. E joguem as mãos para o céu por existir a prova da OAB.

  50. *A OAB como defensora ferrenha da necessidade de Exame de Ordem para que haja no mercado profissionais realmente habilitados, deveria também e obrigatoriamente, posicionar-se (assim como o faz em diversas ADINs), em face ao Ministério da Educação no que pertine à avaliação de cursos de Direito, exigindo o fim dos bacharelados de qualidade duvidosa. Mas, a Ordem não fará isso, jamais. Pois é mais uma forma de se arrecadar e criar vítimas que pagarão, quem sabe, por várias vezes a ‘taxinha’ de inscrição no Exame.
    Se assim não agir, será conivente com a proliferação desmedida de cursos de ocasião que visam apenas e tão somente arrecadar durante anos, reforçando seus orçamentos, sem oferecer a contrapartida de qualidade.
    *Se uma pessoa se submete aos rigores de um curso que, em alguns casos, por questões financeiras, pode ultrapassar 5 anos, logra aprovação cumprindo todos os requisitos, não pode a Ordem (desordem) se avocar a condição de em uma prova de 10 horas no máximo, dizer quem pode ou não trabalhar. O mercado (ou deveria ser) o regulador.
    *A OAB se omite e permanece como mera triadora e distinguidora de capazes ou incapazes, usando para isso 85 questões. Na prova prática existem os “enganos” e “equívocos” da grande FGV; e repetem-se, sem que a Ordem venha à público dizer o que fez ou faz no sentido de evitar tais mazelas. Conivência nociva. E a FGV continua aprontando, principalmente em civil. Estranha ou propositalmente. Se a grande FGV não consegue manter qualidade, não tem qualidade e mesmo assim ainda permanece como fornecedora da OAB, estamos diante de uma incoerência, no mínimo.
    *Não será um exame que dirá quem tem capacidade ou não. Mas, a prática o exercício, o agir. A segunda fase é a que mais elimina. Só para análise e reflexão: para a peça prática é determinado prazo máximo de cinco horas; em média os prazos processuais ficam em cinco dias.
    *Retomo, aqui, e questiono, se em 10 horas é possível avaliar-se a capacidade de alguém.
    Por que a OAB não toma a frente da defesa de exames ao final de todos os cursos superiores? Ah, não enfrentarão, por exemplo, os médico$. Estes não causam prejuízo se matarem alguém. Mas, os nocivos bacharéis em direito não sabem que aquele que causa dano, deverá repará-lo!!!!
    *O STF, não se posicionará contrário ao Ex. de Ordem, se for questionado; os legisladores, tampouco, pois são corruptos, corrompíveis, omissos, coniventes e submissos, além de disporem de nossos e outros recursos para, eventualmente, pagarem honorários de juristas egressos, v. g., do CFOAB ou ex-ministros que não questionarão jamais a origem de tais recursos (vide caso Mensalão e outros). E o Estatuto? E a Ética? Onde ficam?
    *Outra observação que pode e deve ser colocada neste ponto, respeita a Exame Periódico de Avaliação que deveria existir, para o fim de verificar se os antigos advogados, são realmente capacitados e podem permanecer advogando. Mas, isso é fora de cogitação, pois há o direito adquirido e o espírito de corpo a suplantar igualdades – igualdades teóricas apenas. Na prática a realidade é bem outra e todos sabemos. Os bacharéis….bem, são apenas bacharéis. Já pagaram e, bem ou mal, já existem muitos advogados no mercado e este deve ser preservado! Ademais, direitos são para os que podem pagar.
    *Se não existisse o Ex. de Ordem, por certo não haveriam tantos cursinhos e por conseguinte, alguns éticos não teriam mais uma fonte de renda. Mas, isso não respeita à Ordem.
    *Advogados, juízes, Desembargadores, Mestres, Doutores, Pós Doutores, que lecionam em cursos de bacharelado também estão sendo avaliados com o Exame de Ordem. Eles são ignorantes, pois a FGV com suas provas e índices de aprovação baixíssimo, assim o diz.
    *Por fim e em conclusão, o Exame é discriminatório. Não conheço filho(a) de professor(a) que tenha sido reprovado no Exame de Ordem. Se houver, perdoem a ignorância, sou apenas bacharel.

  51. Bom dia. Sou Juiz de Direito e posso afirmar com todas as letras que o exame da OAB, enquanto o curso de Direito não atingir o mesmo nível de outros cursos, a exemplo do de medicina, etc, deve continuar existindo e os egressos das Faculdades deverão ser submetidos ao crivo das avaliações pela OAB. Não vou entrar no mérito da constitucionalidade ou não e outros quejandos. Infelizmente posso afirmar que o nível intelectual, cultural e de conhecimento deixa muito a desejar. Existem advogados que mal conseguem redigir uma petição corretamente e de forma inteligível e compreensível. Nada pior para um Juiz que atuar em processos cujos advogados ‘desconhecem’ o Direito e a legislação. As Faculdades de Direito não podem mais fazer de conta que estão preparando advogados, quando na verdade estão mais preocupadas em encher a ‘burra’ do que preparar profissionais qualificados.
    É imperioso que haja uma quebra de paradigmas, ultrapassando-se a barreira da tecnicidade do Direito para que se adentre ao nebuloso campo das relações humanas. Nem todos os advogados estão preparados para essa árdua tarefa que exige, além do domínio da legislação, um preparo sociológico, psicológico e humanístico, para que se obtenha êxito na prestação do serviço.
    Eu sempre disse que o primeiro juiz da causa é o advogado, mas para isso deve ele possuir qualificação tal qual a do juiz, promotor, procurador, etc.
    O cidadão espera dos advogados, quando o procura, que encontrem a melhor solução para os seus problemas. É nesse momento que compete ao advogado, com a consciência de que nem todos os conflitos serão por ele resolvidos, buscar a melhor forma de atender às expectativas de seu cliente.
    Os advogados que pretendam sobreviver na nova realidade brasileira deverão ter a consciência de que para a realização de suas atividades se faz necessário um mínimo de conhecimento a respeito das relações humanas e sociais, mas sobretudo da legislação.
    Sempre dispensei toda atenção e deferência aos advogados que estão iniciando suas atividades profissionais. Sei o quanto é difícil e penoso. Lembro-me que ao ser atendido por um juiz ‘todo poderoso’ ele mal levantava a cabeça e cumprimentava-me. Sempre de má vontade. E ainda continua assim. Aos iniciantes na carreira procuro dar orientação, conselhos, atendo-os tanto em horário de expediente quanto fora. Tenho por eles o maior carinho. Mas repito, o nível, o preparo, o conhecimento, etc. deixa muito a desejar. Esta é a razão pelo enorme percentual de reprovação nos exames da OAB, nos concursos para Juiz, Promotor, Delegados, etc. Temos muitos advogados, mas que podem ser tidos e considerados profissionais competentes, são poucos, infelizmente.

    1. Ou seja, o exame de ordem pouco adianta então, analisando do seu ponto de vista. Suas críticas, se entendi bem, são para os advogados que já estiveram na sua presença portando a carteira da OAB. Será que a ordem dos advogados do Brasil, nesses casos não conseguiu filtrar corretamente e aprovou no seu exame profissionais sem preparo para tal?

  52. EXAME OBRIGATÓRIO PARA TODOS DE CINCO EM CINCO ANOS, O PRINCÍPIO DA ISONOMIA É MUITO CLARO. QUEM ESTÁ A FRENTE DESTA ABSURDA EXIGÊNCIA NÃO PRESTOU EXAME, EXIGE DOS OUTROS O QUE NÃO FOI EXIGIDO PARA SI. OUTRA, PORQUE A PROVA NÃO É PELO MENOS FISCALIZADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO?SERIA O MÍNIMO PARA ATESTAR A IDONEIDADE DA AVALIAÇÃO.

  53. com certeza este jornalista que escreveu este artigo não passaria em nenhum exame, pois é desinformado pois não tem a minima noção como é feito o Exame de Ordem, querido ou querida Sabine, vá se informar sobre a mafia dos Exames que arrecadam 75 milhoes por ano e servem apenas para reprovar e garantir reserva de mercado…

  54. O EXAME DE ORDEM É UM absurdo nenhuma profissao precisa disso, cade que medicina aceita a prova??? e pior trata de vidas, sinceramente todos comem desse bolo, os que defendem fazem questao de encobrir a podridao que existe na OAB…porque nao existe prestacao de contas??? porque a OAB defende ou tenta defender a sociedade nao é transparente? para onde vao estes milhoes??? e as fraudes que acontecem?? sinceramente o BRASIL ESTA esculhambado mesmo..uma vergonha isso..FIM DO EXAME JÁ…isonomia das profissoes…ou exame para todas as profissoes em pé de igualdade.

  55. Há 2 lados nesta questão : é notório que o próprio PCC financia milhares de “colaboradores” para posteriormente cobrarem esse favor e também os cursinhos preparatórios e a própria OAB que faturam milhões em cima daqueles que não capazes de se reunir e dar um basta a essa opressão e extorsão. Em Sorocaba, a Faculdade de Direito teve que ficar fechada por quase 10 anos porque TODA a população é formada em Direito ( 200 mil habitantes ) e nem por isso tiveram que fechar os Escritórios de Advocacia, por outro lado precisamos de milhões de médicos que nunca serão formados, ao mesmo tempo que precisamos re-formá-los para que aprendam a curar os enfermos !!!

  56. OAB – ÓRGÃO DE ARRECADAMENTO BRASILEIRO
    OAB, uma patifaria com quem estudou cinco anos, detalhe só o Bacharel em Direito é submetido a este mega, hiper exame.No Direito existe algo que é a EQUIDADE, onde esta ela com os BACHARÉIS DE DIREITO, se há exame para uma classe, que tenha para todos, DIREITOS IGUAIS faz bem em qualquer lugar.

  57. O exame da OAB claramente é algo despropositado, não se trata de um exame de suficiência e sim de especificidades, desafio os advogados e até o presidênte da OAB a fazerem o exame para ver o quanto realmente sabem e estao preparados para trabalhar.
    Uma que vez o curso foi aprovado pelo MEC e a OAB não tem o direito de querer criar uma barreira de entrada no mercado de milhares de profissionais, porque será o próprio mercado tratará de qualifica-los como competentes ou não.

  58. Meu comentário fica exatamente na parte legal do Exame da Ordem.Vejamos.A lei que cria o exame da Ordem nem mesmo existe, o exame foi criado, na verdade, pelo Provimento Interno 81, de16/04/96, editado peloConselho Federal da OAB.Assim, o Exame é duplamente inconstitucional Materialmente, porque atenta contra diversos dispositivos constitucionais, que atribuem competência ás Universidades e ao poder público, em relação a qualificação para o trabalho e avaliação da qualidade do ensino( CF: arts 5, XXIII;22, caput e inc. XXIV, . 209,II), e FORMALMENTE, porque não foi criado por lei regulamentada pelo Presidente da República, mas sim pelo Conselho Federal da OAB,provimento n. 81 de 16/04/96, provimento é ato administrativo(legitimados para tal ver CF:61).Assim, não me parece que o Conselho Federal da OAB,possa substituir os legitimados, citados no ART.61 da CF, até porque o Estatuto da Advocacia e OAB, é uma lei ordinária, assim, como o citado inciso XXIV, do art.22,é lei complementar (lei 9394/96).Não entendo porque um Bacharel sabe disso e OAB e citados legitimados, não. Ação ou Omissão?

  59. Inicio 2013 o Sr.Marcos Vinicius, atual Presidente da OAB,PUBLICOU ARTIGO NO JORNAL Diário de Petrópolis, com seguinte titulo:”Exame de Ordem é constitucional e protege o cidadão.” De quem? Quem desejar cópia dessa maravilha, celsofernandes1951@hotmail.com.

    1. ESSE FULANO “PRESIDENTE” DO CONSELHO DA oab RASGOU A CONSTITUIÇÃO EM DIZER ESSA MENTIRA REPUGNANTE, POR QUÊ O stf ( DELE) NUNCA FOI E NUNCA SERÁ supremo SUA DECISÃO ESTA ACIMA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DEFENDE UMA CAUSA ELITISTA E CORPORATIVISTA SEM FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS. FIM DO E$AME DA oab DE ACORDO COM O DISPOSTO ART 5 xiii; 48; 84 ix; 209 CF/88, DE ACORDO TAMBÉM COM O IDBE-LEI 9.394/96 ART 43 E 48. ENSINANDO AOS 11 COMO SE DEVE APLICAR A LEI QUE PRIORIZA A LEGITIMIDADE DOS DIREITOS E DEVERES DE TODOS E NÃO FAVOR DA oligarquia OPRESSORA. ( a verdade incomoda )
      https://www.youtube.com/watch?v=p22ZPwoePV0

  60. Discordo totalmente deste exame inconstitucional. Conforme estabelece a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA no artigo 37, fere o principio da igualdade entre outros que fazem cursos superiores de outras áreas, que após serem diplomados podem exercer suas profissõessem prestar exames, menos os BACHARÉIS EM DIREITO, vamos JUNTOS dar um basta neste crime contra os BACHARÉIS EM DIREITO, acorda Brasil!

  61. Concordo inteiramente e apoio o Exame de Ordem. Aliás, acho que ele deve ser estendido a Médicos, Odontólogos, Veterinários etc. Há hoje várias faculdades caça-níqueis, com cursos de baixo nível e precisamos proteger a sociedade dos maus profissionais. O Exame de Ordem para Médicos já está no Congresso, mas infelizmente parece não andar, por razões, digamos, enigmáticas. A seleção é necessária e achei um mau precedente essa nova forma de “dependência” que a OAB criou. Ao contrário, há países onde o Exame de Ordem é obrigatório para os profissionais a cada 05 anos, conforme o tipo de Tribunal em que pretendem atuar. Por exemplo, um Advogado trabalhista, após cinco anos de OAB, e assim sucessivamente, poderia fazer Exame de Ordem temático trabalhista, a cada 05 anos. É óbvio que a OAB também deveria nesses casos fornecer cursos gratuitos de reciclagem. Assim, todos ganham. Exceto os preguiçosos.

  62. nao sou contra o exame, mas contra a oab realiza-lo. podia ser outro orgao, publicotambem sou contra as duas fases. se existirem, que sejam independentes, e a aprovocao em uma seja definitiva, ou condicao para participar da segunda fase. tambem que a prova deve conter, de modo universal, todo o material de consulta, para medir o raciocinio. e que os exames fossem para todos, porque a maioria dos advogados em atividade nao fez e nao seria aprovada.

  63. Brasília, 15 de dezembro de 2013
    OPINIÃO
    Transparência da OAB e manutenção do caça-níqueis Exame de Ordem

    Ufa! Depois de tantos erros, omissões, recursos não lidos do último Exame da OAB que levou, de acordo com o Blog Bocão News, o ex–presidente da OAB/BA, Saul Quadros Filho a fazer duras críticas, em seu Facebook, à empresa que organiza atualmente o Exame da OAB. Afirmou que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) comete tantos erros na confecção da prova que é preciso urgentemente cobrar da instituição o mínimo de competência. (…) Segundo ele, a Ordem tem que ter um exame que não tenha abertura para falhas e consequente contestações, conforme tem ocorrido bastante nos últimos tempos. Além disso, o objetivo da prova não deve ser reprovar os candidatos, mas sim avaliar seu conhecimento. Portanto, o dever do Conselho Federal é cuidar da qualidade das provas ou então aposentar o exame. O que não deve fazer é o que tem feito atualmente. “No atual momento o Conselho Federal tem que ser solidário e não o algoz dos que “foram reprovados” pela FGV quando, na verdade, se tem alguém que merece ser reprovada é, induvidosamente, a própria Fundação Getulio Vargas”, endureceu Quadros. O nível de erros verificado na última prova em sua 2ª fase tem gerado críticas generalizadas dos candidatos. Depois do desabafo em tela, tomei conhecimento que Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, resolveu aderir a um dos princípios básicos da administração pública, um os mais importantes princípios constitucionais notadamente o da publicidade (transparência), insculpido no (art. 37 da CF). Quero louvá-la pela tímida iniciativa do lançamento do processo de transparência, ou seja, acabou de divulgar os nomes dos integrantes da banca examinadora e recursal, do Exame de Ordem, bem como os dos coordenadores das pessoas jurídicas contratada, mediante forma de divulgação definida pela Coordenação Nacional do Exame de Ordem em conformidade com o artigo 10 do Provimento nº 156/2013 da OAB.

    Será que doravante a população vai saber a razão das altas taxas de inscrições? Enquanto taxas do ENEM são apenas R$ 35, taxas médias dos concursos de nível superior giram em torno de R$ 85, taxa de inscrição do último concurso da OAB/DF, apenas R$ 80, para ganhar R$ 3.312,85; o que justifica as taxas do caça-níqueis Exame da OAB, chegarem, pasme, R$ 200? Qual o verdadeiro destino dos R$ 72,6 milhões, tosquiados por ano dos bolsos e dos sacrifícios de milhares de bacharéis em direito advogados, desempregados, negativados no FIES? Por que esses recursos não são revertidos, para reforçar as qualificações desses operadores do Direito? Ao invés de promover luxuoso jantar para 36 pálidos deputados federais covardes e 18 senadores famintos, promovido pela OAB dia 11.06.2013?

    Os nomes dos integrantes dessa banca, são de pessoas de reputações ilibadas, de notáveis saber jurídico, merecedores do nosso respeito e admiração, porém prestariam relevantes serviços ao País, se, ao invés de perderem tempo, arquitetando provas calibradas estatisticamente não para medir conhecimentos e sim reprovação em massa. Se tais provas fossem aplicadas aos atuais dirigentes da OAB, seriam quase todos reprovados. Deveriam com suas gamas de experiências acumuladas, envidarem esforços disseminando conhecimentos, desses jovens e idosos operadores do Direito, aflitos, através da Semana Jurídica, rumo reforçar suas qualificações, bem como facilitar suas inserções no mercado de trabalho, dando-lhes exemplo de cidadania, gerando emprego e renda, tudo isso em conformidade com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como com a nossa Constituição a qual consagrou, dentre os fundamentos do Estado brasileiro, o valor social do trabalho e, como base da ordem social, o primado do trabalho.

    Como é possível o Estado (MEC), outorgar o grau de bacharel, o que significa reconhecer que o aluno está devidamente qualificado (capacitado) para o exercício da profissão, cujo título universitário habilita, em seguida aparece um conselho de fiscalização da profissão, inescrupuloso, afirmar que o Bacharel, com o diploma em mãos, não está capacitado para exercer a advocacia? Que poder é esse que afronta vergonhosamente a Constituição Federal, a Declaração Universal dos Direitos Humanos? Onde está a responsabilidade social da OAB? Que poder tem essa instituição de usurpar o papel do Estado (MEC), triturando sonhos, diplomas e empregos?

    Mirem-se no exemplo QualifiCopa, CIEE, Senai, bem como no exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego. Enquanto a qualificação do MTb, está voltada ao combate às desigualdades de oportunidades; preparando o trabalhador para os desafios que caracterizam os tempos modernos ou seja sua inserção no mercado do trabalho, contribuindo com o aumento da produtividade e da renda, rumo à conquista da sua autonomia financeira, sua dignidade do ser humano, para que passe a integrar a sociedade, a tal “Qualificação” que se diz fazer a OAB, e os seus defensores de plantão, é totalmente inversa, visa a manutenção da reserva pútrida de mercado, em um País de desempregados, gerando fome, desemprego e doenças psicossomáticas enfim corroborando para o aumentando do caldo da miséria,da mendicância e as desigualdades sociais, num flagrante desrespeito a dignidade da pessoa humana.

    Essa divulgação desses renomados mestres está muito aquém das recomendações feitas pelo nobre Ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Luiz Fux. Há dois anos, durante o julgamento que desproveu o RE 603.583 o ministro Luiz Fux apontou que o Exame da OAB caminha para a inconstitucionalidade se não forem criadas formas de tornar sua organização mais pluralista. “Parece plenamente razoável que outros setores da comunidade jurídica passem a ter assento nas comissões de organização e nas bancas examinadoras do Exame de Ordem, o que, aliás, tende a aperfeiçoar o certame, ao proporcionar visão mais pluralista da prática jurídica”, disse. Para Fux, manter a elaboração e organização do exame somente nas mãos de integrantes da OAB pode suscitar questionamentos em relação à observância, pela entidade, de princípios democráticos e republicanos. (…) Para o ministro, a forma como o exame é produzido atualmente é uma “falha” que acarretará, no futuro, “a efetiva inconstitucionalidade da disciplina do Exame da OAB”.

    Por que sou totalmente contra a máquina de arrecadação, o caça-níqueis Exame da OAB? A OAB não tem poder de regulamentar leis; não tem poder de legislar sobre condições para o exercício das profissões. O art. 84 da Constituição diz: Compete privativamente ao presidente da República (…) IV – sancionar, promulgar fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. Art. 22 da Constituição diz: Compete privativamente a União legislar sobre ; (EC nº19/98) (..) XVI – organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões.

    A Lei nº 10.861, de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o Sinaes, não possui nenhum dispositivo permitindo a interferência das corporações no processo avaliativo, este da competência exclusiva do MEC para as IES que integram o sistema federal de ensino. Art. 209 da Constituição, diz: compete ao poder público avaliar ensino.

    Art. 5º inciso XIII, da Constituição: “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. E o que diz a lei sobre qualificações profissionais? O art. 29 § 1º do Código de Ética Disciplina da OAB (Das regras deontológicas fundamentais), diz: “Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de advogado, conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas.

    Art. 205 CF. “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 43. da LDB – Lei 9.394/96 “a educação superior tem por finalidade (.); inciso 2 – formar diplomados nas diferentes áreas. De acordo com o art. 48 da LDB diz que os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular Qualidade de ensino se alcança, com a melhoria das Universidades, suas instalações, equipamentos, laboratórios, bibliotecas, valorização e capacitação dos seus professores, inscritos nos quadros da OAB, e não com exame caça-níqueis, parque das enganações, (armadilhas humanas).

    O que deve ser feito é exame periódico durante o curso, efetuando as correções necessárias na grade curricular e não esperar o aluno se formar fazendo malabarismo, pagando altas mensalidades, sacrificando sua vida e vida dos seus familiares, enfim investindo tempo e dinheiro, para depois dizerem que ele não está capacitado para exercer a advocacia (…).

    Senhora presidenta da República, senhores deputados federais e senadores da República, vamos abolir a escravidão contemporânea da OAB, o caça-níqueis Exame da OAB. São dezesseis anos usurpando papel do Estado (MEC), não melhorou a qualidade do ensino, até porque não atacou as causas da baixa qualidade do ensino, só atacou as conseqüências visando unicamente os bolsos desses operadores o direito aflitos, desempregados, os quais não sabem a quem recorrer, porque o sistema está todo dominado.

    OAB manda e desmanda no Congresso Nacional quase todos os projetos de lei dispondo sobre o fim da excrescência Exame da OAB, são arquivados. Lembrando que essa chaga social, só não foi banida do nosso ordenamento jurídico graças a dois braços direitos da OAB, acusados com envolvimento com o Carlinhos Cachoeira, pasme, ex-senadores Demóstenes Torres e Marconi Perillo que arquivaram a PEC 01/2010 e o PLS 186/2006 de autorias dos nobres senadores Giovane Borges e Gilvam Borges – PMDB/AP Até quando o Ministério da Educação, o Ministério Público do Trabalho, ficarão à reboque da OAB? Qual o medo do titular dessa pasta, assumir o verdadeiro papel do Ministério da Educação? Que doravante o MEC, reassuma suas rédeas constitucionais, pois não é da alçada de nenhum Conselho de Fiscalização da profissão avaliar ninguém. OAB vem se aproveitando da omissão, fraqueza e da (ir) responsabilidade do MEC e demais órgãos e entidades defensoras dos Direitos Humanos, para impor o seu Exame caça-níqueis, que há 16 anos vem faturando alto, R$ 72,6 Milhões por ano, sem transparência, sem retorno social, sem prestar contas ao TCU, calibrado estatisticamente para reprovação em massa, triturando sonhos de jovens e idosos, gerando fome, desemprego, depressão e doenças psicossomáticas e outras comorbidades diagnósticas. Uma chaga social que envergonha o País.

    Um dos maiores homens públicos da humanidade, o saudosos advogado Nelson Mandela, o Madiba, não precisou submeter a exame caça-níqueis para se tornar famoso. A sua incansável luta pela igualdade racial culminou com o fim do apartheid. Ele foi coerente na sua vida pública. E, assumindo o poder, apesar de ter ficado na prisão injustamente durante vinte e sete anos, não cultuou o ódio, a perseguição aos seus opositores, mas condignamente buscava o melhor para o seu povo. Não pregou terror nem o medo. Entre os seus ensinamentos, os quais estão contribuindo para o aperfeiçoamento dos homens, destacam-se: A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Não poderá encontrar nenhuma paixão se te conformas com uma vida que é inferior àquela que és capaz de viver. Uma boa cabeça, um bom coração, formam sempre uma combinação formidável. Sonho com o dia em que todos levantarão e compreenderão que foram feitos para viver como irmãos. Você não é amado porque é bom, você é bom porque é amado. Perdoem. Mas não esqueçam!

    Senhores mercenários da OAB, mirem-se no exemplo do Mandela: “O opressor tem de ser libertado tanto quanto o oprimido. Um homem que tira a liberdade de outro é um prisioneiro do ódio, está preso atrás das grades do preconceito e da pobreza de espírito. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, sua origem ou religião. Para odiar as pessoas precisam aprender e, se aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, mas jamais extinta. Bravo não é quem não tem medo, é quem o vence. Quando nos libertarmos de nosso próprio medo, nossa presença, automaticamente, libertará outros.” Essas pérolas são do grande líder pacifista após vinte e sete anos de prisão. Salve Nelson Mandela. (Madiba).

    Que o legado do Madiba inspira os dirigentes brasileiros, inclusive os mercenários da OAB, parando de semear o medo e terror. Aliás as principais armas dos tiranos são exatamente o medo e o terror.

    “Os tiranos acabam vítimas da fraqueza das leis que eles próprios corromperam.” (Louis Antoine de Saint-Just).

    O Brasil foi o último País do mundo a abolir a escravidão. Assim como no passado a elite predatória não aceitava o fim da escravidão se utilizando dos mais rasos e nefastos argumentos, tipo: “Acabar com a escravidão iria ocasionar um grande derramamento de sangue e outras perversidades. Sem a escravidão, os ex-escravos ficariam fora de controle, roubando, estuprando, matando e provocando o caos generalizado” hoje essa mesma elite não aceita o fim da escravidão contemporânea da OAB, o fim do caça-níqueis Exame de Ordem plantando nas revistas em suas páginas enferrujadas e nos jornais nacionais (vale quanto pesa), manchetes aterrorizantes tais como: Faculdades de Direito no País, em sua maioria, estão formando ‘analfabetos jurídicos’; Exame de Ordem protege o cidadão; O fim do Exame da OAB será um desastre para advocacia; Qualidade dos advogados despencaria sem Exame da OAB, outros alegam que o Exame de Ordem se faz necessário em face da existência, no País, de 1.270 cursos de Direito, falta de fiscalização do MEC e a extensão territorial. Então questiono por que a OAB não fiscaliza? Por que a OAB, não qualifica os professores inscritos nos seus quadros? Ah nobre jurista Vasco Vasconcelos, isso dá trabalho não gera lucro fácil e farto para alimentar uma teia pantanosa e seus satélites.

    Um recado para OAB. Nelson Mandela, ícone da luta pela igualdade racial, nos deixou, ficando o nosso planeta Terra, carente do seu carisma. Com tanta raiva e segregação espalhadas pelo mundo, deveriam todos refletir neste momento de despedida do Madiba, que só teremos futuro num mundo multirracial e multicultural, sem distinção de grupos perante qualquer lei ou regime.

    Se Karl Marx fosse nosso contemporâneo, a sua célebre frase seria: ‘Sem sombra de dúvida, a vontade da OAB, consiste em encher os bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites’. Destarte temos que extirpar esse câncer Exame da OAB.Temos que abolir a escravidão contemporânea da OAB. Estou convencido que existem alternativas inteligentes e humanitárias: tipo estágio supervisionado e/ou residência jurídica, etc.. “A bove majore discit arare minor” (O boi mais velho ensina o mais novo a arar).

    O fim do Exame de Ordem significa: mais emprego, mais renda, mais cidadania e acima de tudo maior respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos, um dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinado em 1948. Nela estão enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem. Está previsto Artigo XXIII – 1 -Toda pessoa tem o direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, à justas e favoráveis condições de trabalho e à proteção contra o desemprego. Os documentos que o Brasil é um dos signatários, impõem a obrigação de tomar medidas para garantir o exercício do trabalho como meio de prover a própria vida e a existência.

    (Vasco Vasconcelos, escritor, jurista)
    Brasília-DF

  64. É inconstitucional e não há o que discutir se os bacharéis se reunissem e se unissem contra absurdos impostos contra o que aprendemos em 5 anos em uma faculdade, as coisas continuaram dessa forma, o correto e pararmos de fazer a OAB assim enfraqueceríamos e deixaríamos eles descapitalizados para que pudessem continuar, no entanto reclamamos só que comparecemos para concordar com tal inconstitucionalidade se não concordamos não devemos prestar, assim eles seriam obrigados a mudar, outra forna é irmos a corte interamericana para pedir intervenção e de forma coletiva zelarmos pelo direito que a constituição prevê. Apenas se unirmos forças faremos a diferença.

  65. Direito a graduação sem Direito.
    Direito X Isonomia.
    FIM DO E$AME DA OAB, FIM DA RESERVA DE MERCADO, FIM DA USURPAÇÃO DE PODER, FIM DO ENRIQUECIMENTO ILICITO.
    A oab É SUSTENTADA POR SEUS BACHARÉIS DE DIREITO, QUE NEM EMPREGO TEM E SÃO OBRIGADOS A PAGAR R$ 200 REAIS POR UMA PROVA COM AVALIAÇÃO DE CONCURSO.
    O E$AME FERE O PRINCIPIO DA ISONOMIA E RASGA O DIPLOMA CURSADO COM 5 ANOS DE GRADUAÇÃO QUE NÃO SERVE PARA NADA NO MERCADO DE TRABALHO.
    Conforme lei Nº 12.605/2012 as instituições de ensino deverão providenciar a reemissão dos diplomas daqueles já formados, no sentido de exigir que a lei seja cumprida com a devida profissão do bacharel em direito, ou seja,advogado (a).
    ENTENDAM POR QUÊ O stf NUNCA FOI E NUNCA SERÁ supremo SUA DECISÃO ESTA ACIMA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DEFENDE UMA CAUSA ELITISTA E CORPORATIVISTA SEM FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS. FIM DO E$AME DA oab DE ACORDO COM O DISPOSTO ART 5 xiii; 48; 84 ix; 209 CF/88, DE ACORDO TAMBÉM COM O IDBE-LEI 9.394/96 ART 43 E 48. ENSINANDO AOS 11 COMO SE DEVE APLICAR A LEI QUE PRIORIZA A LEGITIMIDADE DOS DIREITOS E DEVERES DE TODOS E NÃO FAVOR DA oligarquia OPRESSORA. ( a verdade incomoda )
    https://www.youtube.com/watch?v=p22ZPwoePV0

    1. SOU FORMADO EM DIREITO DESDE DE 2006 E NÃO EXERÇO PROFISSÃO POR QUE É UM ABSURDO TER QUE ME PREPARAR E CURSA UM CURSO PREPARATÓRIO SE APROVADO POR UMA DE UM CONSELHO. O conselho da oab não é uma entidade capaz de dizer quem vai exercer ou não a profissão. Quem diz quem vai ou não exercer uma profissão, é o Estado e o Mercado”, Cristovam Buarque (PDT/DF). Essa é a natureza da diplomação de um graduado formado em Direito.

  66. O nível dos comentários está muito, mas muito acima do texto postado, que é apenas (mais uma!) propaganda do tal do RUF. Eu não preciso do tal do RUF pra saber quais são as melhores universidades do país, e acredito que esta também não é a questão.
    A questão é a constitucionalidade de uma entidade de classe que exige a aprovação em um exame, criado por ela, para avaliar se os conceitos dados estão de acordo com o que ela acha que um bacharel de Direito deve saber. Se aprovado, o bacharel ainda deve pagar anuidade à essa entidade para continuar exercendo a profissão, caso contrário ele estará impedido até a quitação de sua “dívida”. Imagine se eu estivesse condicionado a pagar, anual e obrigatoriamente, ao sindicato de minha classe para continuar trabalhando…
    No mais, ainda bem que a entidade de classe da colunista não exige a aprovação em um exame para exercer a profissão. Mostra que esta entidade age de acordo com o previsto na Constituição, e permite que a colunista trabalhe em um dos principais jornais do país mesmo escrevendo um artigo tão raso e voltado à propaganda de seu próprio trabalho, como ocorrido neste espaço…

    1. Renato, o objetivo do post não é fazer propaganda do RUF, mas sim discutir com leitores a prova da OAB. Abraços e obrigada pelo comentário, Sabine

  67. Senhor Juiz, O Senhor deveira saber que não alçada da OAB avaliar ninguém.Em toda as áreas existem bons e maus profissioanis. Os seus argumentos para mantr o cassino da OAB, são pálidos, procure justificar essa excrescência com argumentos jurídicos plausíveis, ou então cale-se . Por que sou totalmente contra a máquina de arrecadação, o caça-níqueis Exame da OAB? A OAB não tem poder de regulamentar leis; não tem poder de legislar sobre condições para o exercício das profissões. O art. 84 da Constituição diz: Compete privativamente ao Presidente da República (…) IV –sancionar, promulgar fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. Art. 22 da Constituição diz: Compete privativamente a União legislar sobre ;(EC nº19/98) (..) XVI -organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões.

    A Lei nº 10.861, de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o Sinaes, não possui nenhum dispositivo permitindo a interferência das corporações no processo avaliativo, este da competência exclusiva do MEC para as IES que integram o sistema federal de ensino. Art. 209 da Constituição, diz: compete ao poder público avaliar ensino.

    Art. 5º inciso XIII, da Constituição: “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. E o que diz a lei sobre qualificações profissionais? O art. 29 § 1º do Código de Ética Disciplina da OAB (Das regras deontológicas fundamentais), diz: “Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de ADVOGADO, conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas.
    precisamos olhar para a sociedade e acabar com o corporativismo, pois o Brasil caminha na contra mão ao permitir que interesses de conselho de classes prevaleçam acima do interesse público, basta ver a OAB, que há dezesseis anos vem usurpando papel do Estado (MEC) triturando sonhos, gerando desemprego e não melhorou a qualidade do ensino, apenas penalizou o lado mais fraco impondo um caça-níqueis Exame da OAB, arquitetado não para medir conhecimentos e sim visando faturamento e reserva de mercado e com isso, no norte do país já se cogita o programa mais advogados devido a falta desses profissionais naquela região por força dessa reserva de mercado, um fato que deu origem a uma reportagem especial do Fantástico na Rede Globo de Televisão veiculada em 17/03/2013, mostrando a falta de defensores públicos no Brasil. De cada dez comarcas no país, sete não têm defensor nenhum. Aliás, a meu ver a Presidente Dilma deveria pedir desculpas também para os bacharéis em direito que são mais humilhados que o médico cubano.

    Temos que dar um basta em qualquer tipo de reserva de mercado, humanizando, criando novos mecanismos que venham em encontro com o clamor da sociedade, Programa Mais Advogados, Programa mais engenheiros, programa mais professores e assim por diante e não ficarmos convivendo com absurdos que impede a sociedade do acesso a saúde, defensoria e demais direitos que hoje lhes são negados.

    Ensina-nos Martin Luther King: Na nossa sociedade, privar um homem de emprego ou de meios de vida, equivale, psicologicamente, a assassiná-lo.

    A própria OAB já reconheceu a inconstitucionalidade do Exame de Ordem. Depois do desabafo do Desembargador Lécio Resende então Presidente do TJDFT, Exame da OAB, ‘É uma exigência descabida. Restringe o Direito de livre exercício que o título universitário habilita”. O Desembargador Sylvio Capanema Ex- Vice – Presidente do TJRJ, “As provas da OAB estão num nível de dificuldade absolutamente igual às da defensoria do Ministério Público e, se bobear, da Magistratura”, “Posso dizer com absoluta sinceridade que eu, hoje, não passaria no Exame de Ordem”. Dias depois ou seja, dia 13.06.2011 OAB por maioria dos seus pares, aprovou o Provimento n° 144/2011, dispensando do Exame de Ordem os bacharéis em direito oriundos da Magistratura e do Ministério Público. Pelo Provimento nº 129 de 8.12.2008, isentou desse exame os Bacharéis em Direito oriundos de Portugal. E com essas tremendas aberrações e discriminações ainda têm a petulância de afirmarem que esse tipo de excrescência é Constitucional? Onde fica nobres colegas juristas, o Princípio da Igualdade?

    A Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, repudia a discriminação, em quaisquer de suas formas, por atentar contra a dignidade da pessoa humana e ferir de morte os direitos humanos.

    Pois estou convencido que existem alternativas inteligentes e humanitárias: tipo estágio supervisionado, residência jurídica, etc.. “A bove majore discit arare minor” (O boi mais velho ensina o mais novo a arar).

    Saibam Senhores que privação do emprego é um ataque frontal aos direitos humanos. Afinal a função primordial dos Direitos Humanos é proteger os indivíduos das arbitrariedades, do autoritarismo, da prepotência e dos abusos de poder
    De todos os aspectos da miséria social nada é tão doloroso quanto o desemprego? (Jane Addams)

    VASCO VASCONCELOS
    Escritor e Jurista
    Brasília-DF

  68. Em meu humilde ponto de vista, sim, deve existir tal prova. Devemos lembrar que o advogado trabalha defendendo direitos. Logo aceitar que exista profissional mal preparado, é jogar à sorte o destino de um sujeito. Se um pseudo profissional, não é apto a realizar uma prova relativa ao seu trabalho, o mesmo vai estar pronto para o trabalho ? Concordo com a questão de haver muitos cursos de Direito por ai, e que deveriam ser fiscalizadas e fechadas com mais ardor. Porém, esta profissão, com tanta tradição, não pode sucumbir em favor ao mal profissional.

  69. É de fato importante sim essa avaliação mais entretanto, ainda têm muito a melhorar e em relação ao preço da inscrição é um valor abusivo,pra onde esse dinheiro vai é um mistério pq não existe melhoria nenhuma, eles só visam o lucro, e o mais importante, que no caso seria profissionais bem preparados, eles não dão a mínima mais por outro lado devemos também vê o nosso lado devemos fazer a nossa parte também, mais lógico devemos lutar também pelos nossos direitos!!!

  70. “Até quando Catilina abusarás da nossa paciência?” (Cícero).

    Temos que abolir a escravidão contemporânea, fim do caça-níqueis Exame da OAB. 16 anos usurpando papel do Estado (MEC) , triturando sonhos e diplomas de jovens e idosos, gerando fome, desemprego e doenças psicossociais. Uma chaga social que envergonha o país.

    Será que a elite reacionária prefere ao invés de 1240 cursos jurídicos, prefere 1270 funestas “cracolândias” nos grandes centros urbanos e atualmente migrando para o interior quando se depara com seres humanos na condição de autênticos “Zumbis” perambulando no meio de lixo e abutres. Será que prefere 1240 penitenciárias, enfim jovens nas praças públicas praticando estupro, assaltando, fumando crack e outras drogas pesadas, do que vê-los nas universidades à busca do conhecimento e suas qualificações para o trabalho?

    O Exame de Ordem por si só não qualifica, se assim fosse não teríamos advogados na criminalidade. OAB tem que se limitar a fiscalizar os seus inscritos e puni-los exemplarmente, fato que não está acontecendo veja o que relatou a reportagem de capa da Revista ÉPOCA, Edição nº 297 de 26/01/2004 “O crime organizado já tem diploma e anel de doutor. Com livre acesso às prisões, advogados viram braço executivo das maiores quadrilhas do país. O texto faz referência aos advogados que se encantaram com o dinheiro farto e fácil de criminosos e resolveram usar a carteira da OAB para misturar a advocacia com os negócios criminosos de seus clientes”.

    Senhores Ministros do Egrégio STF, não é da competência da OAB e de nenhum conselho de fiscalização da profissão legislar sobre condições para o exercício das profissões. Está insculpido no art. 22 da Constituição: Compete privativamente a União legislar sobre ;(EC nº19/98) (…) XVI – organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões. O Provimento a OAB, n° 144/2011, dispensando do Exame de Ordem os bacharéis em direito oriundos da Magistratura e do Ministério Público e o de nº 129 de 8.12.2008 que isentou desse exame os Bacharéis em Direito oriundos de Portugal, além de abusivos e discriminatórios, são inconstitucionais.

    Onde fica Excelências o Princípio da Igualdade? A Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, repudia a discriminação, em quaisquer de suas formas, por atentar contra a dignidade da pessoa humana e ferir de morte os direitos humanos.

    Como é notório a nossa Justiça que vem da época de D.João VI, foi estruturada para proteger as elites e punir os pobres. E os nossos caros representantes do judiciário fazem isso até hoje. Aliás as “nossas leis são como as serpentes só picam os pés descalços

    Presidenta Dilma Rousseff, Vossa Excelência que vem lutando no combate às desigualdades sociais, pelo Brasil sem miséria, já imaginou os prejuízos incomensuráveis que o cassino da OAB, vem causando ao nosso país, com esse contingente de milhares de bacharéis em direito (advogados), devidamente qualificados pelo Estado (MEC), desempregados, notadamente à Previdência Social, Receita Federal e ao Ministério da Saúde que no final acaba arcando com despesas com tratamento desse terror (bullying social),que vem gerando fome, desemprego (num país de desempregados), depressão, e outras doenças psicossomáticas ? Punidos sem o devido processo legal (Due Process of Law) Em qualquer país civilizado somente os tribunais aplicam pena e mesmo assim após o devido processo legal.
    Foi muito feliz o Desembargador Lécio Resende, então Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios –TJDFT: Exame da OAB é uma exigência descabida. Restringe o direito de livre exercício, cujo título universitário habilita.

    Assegura o art. 5º inciso XIII, da no CF: “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. o que diz a lei sobre qualificações profissionais? A resposta no art. 29 § 1º do Código de Ética Disciplina da OAB: “Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de advogado conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas.

    A OAB precisa ser humanizada. Precisa substituir o verbo arrecadar pelo verbo humanizar. Precisa respeitar a Convenção nº 168 da Organização Internacional do Trabalho – OIT relativa à Promoção do Emprego e à Proteção contra o Desemprego, assinada em Genebra, em 1º de junho de 1988.

    Espera-se com ardor que os dirigentes da OAB, persigam o elevado desiderato de recolocar a advocacia na dimensão e nos patamares de valorização e respeito que ela merece, dando exemplo. Pois estou convencido que existem alternativas inteligentes e humanitárias: tipo estágio supervisionado e/ou residência jurídica, etc.. “A bove majore discit arare minor” (O boi mais velho ensina o mais novo a arar).

    Destarte torna-se imperioso e urgente abolir a escravidão contemporânea, fim do caça-níqueis Exame da OAB. Uma chaga social que envergonha o país.
    O fim dessa excrescência significa: mais emprego, mais renda, mais cidadania e acima de tudo maior respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos, um dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinado em 1948. Nela estão enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem. Está previsto Artigo XXIII -1 -Toda pessoa tem o direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, à justas e favoráveis condições de trabalho e à proteção contra o desemprego. Os documentos que o Brasil é um dos signatários, impõem a obrigação de tomar medidas para garantir o exercício do direito ao trabalho como meio de prover a própria vida e existência

    VASCO VASCONCELOS

    Escritor e Jurista

    BRASÍLIA-DF

    E-mail:vasco.vasconcelos@brturbo.com.br

    ..

  71. LEMBRAMOS DO DEPUTADO FABIO TRADE, QUE ACABOU COM O SONHO DOS BACHAREIS, EM DAR UMA VIDA MELHO AS SUAS FAMILIAS. ESSE DEPUTADO DEU PARECER FAVORAVEL PELA MANUTENCAO DO EXAME, MAS NAO ERA DE SE ESTRANHAR POIS O MESMO ERA FILHO DO EX PRESIDENTE DA SECCIONAL DA OAB DE MATO GROSSO. ENTAO LEMBRAMOS DE AJUDA-LO NA PROXIMA ELEICAO. NAO VOTEMOS NESSE SENHOR

  72. Falar que o exame da OAB é justo, é a mesma coisa que dizer,,,,, corrupção é aceitável. Vejam Srs. sendo bem objetivo,,,, o bacharel que ja passou a primeira fase,,,, mesmo que tenha que repetir,,, sem lá quantas vezes a segunda fase,,,,,, nunca mais deveria voltar para 1 fase. Uma vez que essa já foi vencida,,,,, pensem um pouco Srs. da cúpula OAB?????

  73. O exame de ordem é e sempre foi feito para induzir e atingir não somente o Advogado sem inscrição, mas a sociedade em erro e viver às custas dessa reserva de mercado. Os FORMADOS/ADVOGADOS foram devidamente qualificados, avaliados por uma UNIVERSIDADE, mas, infelizmente, são marionetes e alvos de imensos prejuízos. Dizer que ele, o exame, avalia alguém é a mais pura ingenuidade e se enganar em estar protegido por uma Classe que nunca valorizou o cidadão, tampouco o cliente, pois ludibria os mais despreparados politicamente, se fazendo aparecer como se fosse a detentora da situação, a dona da pátria, a senhora, a toda soberana. Se tirarmos os milhões, a “oab” será a primeira a declarar inconstitucional a existência dessa reserva. Se pegarmos e corrigirmos as provas de quem se diferencia dos Advogados sem inscrição será muito óbvio afirmar que os mesmos não deveriam estar atuando, enquanto estão e estão aprendendo na prática como os advogados reprovados considerados incompetentes, e com muito mais capacidade. Aprenderiam muito mais se houvesse a prática, ao invés de serem postos de lado.
    A teoria e a prática são imprescindíveis; mas, simplesmente, são postos de lado, porque não há seleção alguma, porque impedem pessoas de se desenvolverem em sua profissão destruindo a sua auto estima e, consequentemente, a sua carreira. É impossível que somente dez por cento apenas sejam aprovado e noventa por cento, analfabetos. A “prova” de ordem não tem custo/benefício. Há mil advogados com cinco, dez anos de atuação sem o menor conhecimento jurídico, sem o menor empenho, se considerando. Isso, é mais do que prova de que essa “avaliação” não prova nada, muito menos aprova alguém. É esse o entendimento mínimo, o conhecimento alegado por essa autarquia, por essa entidade privada engajada em se manifestar a favor de uma qualidade jurídica melhor, de valorizar a Classe, mas prova que vem deixando a desejar há muito tempo desde sua formação. Que seja feita uma CPI em todos os aspectos: quanto aos VALORES arrecadados, quanto à INCONSTITUCIONALIDADE E QUANTO AOS SONHOS DOS QUE REALMENTE ESTUDARAM E SÃO VOCACIONADOS.
    Tudo isso, a “oab” vem desconhecendo, sem discernimento algum, fingindo não ver, além de questões mal confeccionadas em ambas as fases para quem insiste em compartilhar um empecilho questionado e ilegalmente permitido por não sei qual lei e princípio, senão a lei e princípios básicos da corrupção e ausência de senso àqueles que precisam de uma escora para se auto afirmar, ou para dizer a alguém “eu passei”, ou para àqueles que, em nada, através da profissão, buscam, realmente o profissionalismo, e, em nada têm compromisso para consigo, para com a Classe e à sociedade, mas se intitulam advogados. Onde estão os verdadeiros advogados? Onde está a imprensa que vê tudo isso e não argumenta. Vocês têm medo de enfrentá-la, ou se abstêm para manter o corporativismo de uma Instituição que está a beira do abismo e embasa em ritmo acelerado e descompassado a sua própria decadência, fato que será inadiável e indispensável a todos que realmente estão conhecendo quem é a “oab”.
    Fim do exame de ordem. Fim de advogados sem ética e honestidade .Fim de advogados despreparados como se os mesmos deixassem de ser motivo de repercussão geral ou que esse tema e a falsa atuação dos causídicos e da “oab” ficassem esquecidos, constrangendo e punindo muitos Advogados/Formados sem habilitação que estão há muito no mercado ou que nunca ingressaram nele.
    Se a “oab” evitasse a sua ganância, assumindo a inconstitucionalidade e deduzindo que o exame é um entrave na vida de quem estudou anos, não existiriam advogado com erros no curriculum, anos e anos de “conhecimento” e com uma advocacia medíocre, provando que o exame, na realidade não salva ninguém.
    O advogado nasce advogado. Até quando o Advogado vai pagar para ser fonte de renda à prova e à anuência da carteirinha de estagiário em escritório, apenas, porque em demais Instituições está impedido de estagiar?
    Depois de formado o Advogado não é nada. Resgatar a dignidade é o mínimo que se pode fazer, na prática pela “oab”; mas, com uma postura reversa, evita distinguir quem é Advogado e quem não o é.
    Felizmente, estamos em uma faze de considerações, de saber quem é quem. Quem não tem capacidade para punir em momento algum tem moral para dizer que vem melhorando, supervisionando a Classe e defendendo a sociedade de tamanha covardia quanto aos péssimos atuantes e exigindo apenas uma habilitação, quando é a faculdade quem habilita, mais ninguém. Categoricamente é essa a ideia, a afirmação e atuação da “oab” que jamais aponta para onde vai o seu baú milionário todos os ANOS sem prestar contas a ninguém. É um absurdo que uma entidade que se diz defensora da sociedade fique à espreita, à escusa sem ser investigada e repercutindo uma afirmação sem base legal e sem amparo social algum.
    Afirmar que os Advogados sem habilitação foram reprovados, porque se formaram em uma faculdade sem atender ao devido aprendizado jurídico e, portanto, imprestável para que o FORMADO seja aprovado no exame de ordem é, no mínimo, negar as origens da “oab” e de seus advogados sem inscrição.
    Até quando será necessário dizer que é o ensino quem qualifica o estudante desde a creche a evitar o nascedouro de um mercado paralelo com ares de legalidade. O diploma é direito adquirido, é responsabilidade de quem o concedeu, e é um direito de quem o detém exercer a profissão. O contrário é banalizar o ensino, é recepcionar que uma prova de suficiência será suficientemente a manter, no mercado, pessoas sem saber ler e escrever, o que já vem ocorrendo.
    É preciso rever não somente este conceito, mas o código de ética e demais leis vinculadas a uma instituição sem personalidade jurídica e sem responsabilidade alguma no que diz e naquilo que faz, pois nenhuma forma de abuso deve ser admitida. A OAB é o exemplo máximo da INJUSTIÇA. Que seje menus mau.

  74. A verdade é que em qualquer curso superior,com um exame no final… somaríamos os números reprovados.

  75. Jamais! Os advogados legalistaş sa bem que essa lei que impoe a obrigatorieade do exame foi idealizada com uma unica intençao: CORPORATIVISMO, a OAB fatura milhoes todos os anos sem declarar um unico centavo, alguem pode dizer onde tudo isto e aplicado? Nao e atoa que as eleiçoes para as seccionais, vira uma briga de foice the no escuro.

  76. PROTESTO NACIONAL CONTRA O EXAME DA OAB
    Há anos que se discute se o exame da OAB é ou não legal, e de quem será a competência na sua aplicabilidade. Destarte, competem os bacharéis de direito exigir seus direitos conforme preceitua a Magma Carta Art 5º, In XIII (CF).
    Ora, num país onde há diversas profissões e profissionais como: Dentistas, Médicos, Engenheiros, Arquitetos, Psicólogos, etc, que exercem com louvor suas profissões. Ou seja, se formaram e se inscreveram em seus conselhos e com isso exercem suas profissões sem nenhum impedimento. E com isso não deixam de haver erros ou acertos dentro daquilo que exercem, ou seja, isso sempre ocorrerá em qualquer profissão.
    A OAB, com a sua falácia e a inércia dos donos de faculdades e a conivência por parte da Classe de Professores e Mestres, anda na contramão da Lei. Pois, a OAB sem ser ou ter faculdade chama para si o que compete a “União – MEC” o direito de dizer ou difamar as faculdades quando afirma que o índice de reprovação é devido as “Péssimas faculdades” do País. Ou seja, com isso os donos das faculdades só lucram com o mercado de estudantes que entram e se formam todos os anos. E simplesmente ficam inertes quanto à posição da OAB que sem ética e postura difama as instituições de ensino superior devidamente legalizadas pela União – MEC. E sem haver qualquer oposição contrário por parte dos professores e mestres, destarte, há um corporativismo muito grande praticado por esses envolvidos com essa autarquia chamada OAB.
    Porém, o que devem fazer os bacharéis já que não temos defensores. Ou seja, somente à luz da Lei Maior é que temos argumentos jurídicos para ir a corte Internacional para contestar contra o abuso dessa autarquia. Ou melhor, não adiante tentar recorrer ao STF, pois sabemos o desfecho, ou melhor, que em 2011 O Ministro Marco Aurélio declarou a sua Constitucionalidade, algo absurdo do ponto de vista jurídico e constitucional.
    Destarte, se alegam que esse exame se aplica em alguns países como EUA, Alemanha, França e etc. Só que os defensores desse exame não têm argumentos sustentáveis do ponto de vista jurídico, e nem explicam a sua aplicabilidade nestes países citados. Ou seja, que há sim uma espécie de provimento para quem quer exercer a advocacia, porém, não no sentido de reprovar e sim aferir conhecimento. Enquanto o exame da OAB é desleal porque tem a intenção de reprovar o maior número de bacharéis, o que se torna um ato imoral.
    É ilegal a sua aplicação pela OAB porque ela tem a intenção de reprovar. Ou seja, qualquer bacharel está apto a exercer a advocacia de acordo com o que preceitua o próprio Estatuto da OAB. E com a aprovação pelo MEC está apto a exercê-lo sem nenhum impedimento, mas a OAB usurpa esse direito que o Estado dá a qualquer graduado. Porém, vejo isso como algo que podemos resolver, ou melhor, somos em milhares de bacharéis no Brasil, e neste ano de 2014 é ano de eleição, podemos e temos força de irmos as ruas nas grandes cidades e fazermos um protesto em todo o Brasil. E perguntarmos a presidenta Dilma se ela quer ou pretende se reeleger novamente, pois exigimos dela uma posição com relação a postura da OAB. Que de forma ilegal usurpa um direito que é o de exercermos a profissão a qual estudando durante 5 longos anos. Fizemos provas e trabalhos a cada semestres, participamos de estágios nos foros trabalhistas, e criminal. Participamos de seminários, palestras, realizamos práticas trabalhistas, Civil e Criminal. E no final, fizemos o TCC (Trabalho de Conclusão do Curso) as Atividades complementares, as 300 horas exigidas pelo MEC. Ou seja, no TCC, ou monografia defendemos uma tesa escolhida, e por fim, colamos grau, e depois de tudo isso não estamos aptos a sermos advogados. Ou seja, só depois de 1994 pra cá a OAB se acha no direito de dizer quem deve ou não ser advogado, e quem não prestou o exame da Ordem exerce a profissão ilegalmente?
    Digo que, não sou a favor do fim do exame, porém, que se aplique no sentido de aferir apenas conhecimento, ou seja, de forma que as perguntas e respostas sejam objetivas e concisas. E sem haver má intenção, com perguntas longas, e respostas com duplo ou triplo sentido, ou melhor, a intenção é reprovar com as pegadinhas. Soube de um colega que não estudou e quando foi fazer a prova estava com a cara cheia de cachaça, então chutou e conseguiu passar na prova objetiva. Só na 2ª fase fez um cursinho, e logrou êxito na prova e se tornou advogado, porém, sincero que disse que essa prova não representa nada, e sim uma injustiça nacional.
    E você o que acha disso?
    José Roberto de Melo
    Graduado em Direito

  77. Eu concordo com a prova, inclusive, a fiz no nono período do meu curso e obtive êxito. Porém, vejo que a cobraça que se faz tanto da taxa do concurso (R$200,00) quanto da inscrição definitiva para recebimento da carteira (R$ 225,00) são absurdas. Tem mais, mal recebe-se a carteirinha da Ordem já tratam de lhe passar o boleto da anuidade. Não perdem tempo não.

  78. A OPOSIÇÃO CONTRA O EXAME DA OAB
    A OAB é uma pedra no sapato de todos os bacharéis que depois de formados têm que passar por constrangimentos praticados pela entidade.
    E diante disso, é a certeza de que a OAB pratica fatos que vão além daquilo que não era para ser praticado por uma classe que tanto afirma que o exame é para livrar a sociedade de maus advogados. Ou seja, criando resultado absurdo para reprovar o número maior de bacharéis que com sacrifícios se esforçam e não conseguem lograr êxito nesta prova.
    Ora, se há provas contundentes de que o exame da ordem fere o direito de “Igualdade”- Isonomia, Juízes, Desembargadores, Promotores, e advogados são unânimes em afirmar que o exame fere tais princípios. E mesmo assim, pela conivência de alguns insiste em manter essa ilegalidade como uma afronta ao Estado Democrático de Direito.
    Art. 5º, Inc. XIII; Já consagrado e trás na sua redação algo do Artigo dos direitos Humanos. Mesmo assim, essa entidade de classe se acha acima do bem e do mal, ou melhor, praticando e provocando injustiça, ora, a velha máxima de que “Sem advogado não há Justiça”, não é lição para os dirigentes da OAB.
    Não é razoável que uma entidade de classe chame para si o papel que não lhe compete, ou seja, com tal postura se acha o 4º poder no Brasil. E simplesmente deixa de praticar a verdadeira justiça com essa posição autoritária, a OAB deixa de ser uma entidade de classe e pratica um abuso ferindo o estado democrático de direito, e entulhando sonhos de milhares de família.
    -Exame que deixa de ser sério
    1-Porque a sua aplicabilidade pela OAB é Ilegal (Art. 5. XIII). Fere direito, usurpa direitos e sonhos daqueles que passaram 5 longos anos para se formar e exercer a profissão que escolheram – Diplomados e Reconhecidos (MEC).
    2-Porque Compete a União (MEC), dizer pela Lei quem pode ou não exercer a profissão que escolher. E não uma entidade de classe como neste caso, é a OAB que é um órgão fiscalizador.
    3-Porque antes não existia essa obrigatoriedade. Ora, no início não havia exigência dessa natureza, isto é, prova para o cidadão exercer a advocacia. Ou melhor, havia uma exigência pelo candidato, algo que não era para por à prova. Depois foi que surgiu a exigência dessa prova que virou um monstro que destrói sonhos de muitos cidadãos Brasileiros desempregados e sem o direito de trabalhar.
    4-Porque antes da Lei que exige esse exame, advogados já exerciam o direito de advogar. Ou seja, quem não prestou o exame da ordem vivem na ilegalidade da profissão segundo a OAB. É tão indecente a postura da OAB que existem milhares de advogados no Brasil que nunca prestaram o exame, e não é por isso que não sejam bons advogados. Destarte, pela exigência da Lei do Estatuto, estão na clandestinidade da Profissão, pois é isso que a OAB afirma.
    5-Porque não compete a OAB aplicar prova (Exame), usurpa o direito do MEC (União). É mesmo assim, porém, há a conivência dos poderes Legislativos, Executivo, e o Judiciário, que fingem não ver a ilegalidade e Inconstitucionalidade do famigerado exame da OAB e simplesmente faz de conta que não ver nada.
    6-Porque já está provado que a OAB pratica ilegalidade mesmo na aplicação e resultados das provas. Ela manipula resultados, ou seja, existe um índice percentual de aprovação por cada período de prova. Ou seja, já foi descoberto que eles fabricam resultados como querem, ou melhor, com isso vendendo uma péssima imagem das Universidades de Direito como sendo ruim, por isso que o índice de reprovação é grande. Ou seja, como pode um bacharel, que esteja exercendo estágio num escritório, não sabe redigir uma peça prática em qualquer área? Então, a OAB não se dá por convencida e simplesmente reprova um examinando por 0,25; 0,55; 0,06. E o pior disso, os examinando não sabem quem são os examinadores, que simplesmente são pagos para praticar tais injustiças contra os bacharéis em direito.
    7-Porque ela consegue se manter na mentira convencendo a imprensa e mídia com suas mentiras. A imprensa e mídia são manipuladas por essa autarquia, que de forma capciosa se mantém como certa diante do mundo da comunicação. Jornalistas que não sabem sobre o exame da Ordem simplesmente escrevem e publicam as falácias dessa entidade que há anos vem roubando e usurpando direitos e sonhos de milhares de cidadãos desse Brasil. Ou seja, a cada exame pra OAB é um privilégio passar para os jornalistas manipulados e que manipulam as informações e com isso a OAB sai ilesa na fita.
    8-Já que a OAB exige esse famigerado exame, porque não faz sem cobrar alta taxa de inscrição (R$ 200.00)? E por que não presta conta a ninguém do que arrecada com as taxas, ou cerca de 75 milhões de reais?
    É incrível como essa OAB se porta no Brasil. Ou seja, tudo o que é de seu interesse, cuida logo de resolver, ou criar normas para combater o que acha conveniente fazê-lo. Mas, quando a situação é inversa a ela, logo cuida de se defender, ou seja, defende seus interesses com unhas e dentes, mas ser complacentes com aquilo que é legal não o faz. É tanto que, não quer perder R$ 200,00 reais por cada bacharel inscrito em cada exame, então reprovar e a sua prática fato que se configura ilegalidade. E nem tampouco presta contas a ninguém dos 75 milhões que arrecada a cada exame, e a “União”, a República Federativa finge não ver nada disso.

    9-A Culpa de tudo isso é do Congresso Nacional, Legislativo e do Executivo.
    Porque aceitam de forma pacifica tudo o que a OAB prática no Brasil, ou seja, se aceita que ela se intitule o 4º Poder Constituinte da República Federativa do Brasil, isto é um absurdo. Deputados e senadores que estão lá representando o povo, simplesmente fingem não ver esse absurdo que a OAB pratica, ou seja, injustiças contra o Estado Democrático de Direito.
    A presidenta Dilma deve ver essa situação, e exigir a revogação dessa lei que afronta a democracia Brasileira. Não podemos permitir que injustiças se cometam contra a sociedade em prol de interesses da minoria, ou de um grupo de engravatados que acham que são deuses. E por puro interesses criam leis absurdas para usurpar o estado democrático, e os bacharéis em todo o Brasil deve criar coragem e não se inscrever no exame da OAB. Ou seja, se todos se unir em todo o Brasil como protesto, e sairmos às ruas vão lograr êxitos sim, porque vivemos num Estado de Direito, e vamos dizer a OAB quem pode mais, e que não temos medo de nenhum gigante que pratica a Injustiça.

    José Roberto de Melo
    Graduado em Direito

  79. Concordo com o Exame da OAB, embora não prepara ninguém para advogar, contudo, a primeira fase deveria de conter a área escolhida, mas o Estatuto e Código de Ética e CF, quem escolheu a área da segunda fase, não deveria de saber de outras área na primeira e sim na área que deseja trabalhar, advogado não é um clínico geral, quem não especializar numa determinada área, é certo que vai apenas e tão somente pescar e aventurar, o que é uma lástima.

  80. Já cansei de falar.
    O dinheiro manda mais que tudo e a OAB tem o dinheiro.

    aliás dinheiro do otário do Bacharel que não para com esse repudiado e inconstitucional exame de ordem.

    não acredito mais nos poderes públicos do Brasil, quem manda é a OAB, e até tem direito no quinto constitucional.

    ainda não surgiu um Presidente da República macho para acabar com essa vergonha, que é o exame de Ordem da OAB.

    Assim sendo se o bacharel em direito boicotar esse exame a oab não terá mais dim dim para espalhar por ai, ai acaba essa coisa de exame.

    Ninguém faz mais esse exame, tenho certeza que se os cofres da OAB secarem, isso acaba, mas ninguém colabora então nós mesmos somos os culpados de haver esse exame de ordem. ABAIXO O EXAME DE ORDEM.

  81. Caros colegas, independente do que defendemos a verdade é que não está em xeque a sorte ou competência de quem passou ou não…. vai muito além disso, poderia ter prova opcional para alimentar egos…mas acho que não vemos os 75milhões em nossas Universidades ou educação, não recebemos nada em troca para benesse com esse Exame Anormal, mal feito, com pegadinhas???? então é concurso? pois serai melhor estudar pata tal…estudei em Porugal e Espanha direito internacional e nunca vi tamanha estupidez por lá. Não são melhores do que nós, apenas não aceitam o injusto tão fácil como aqui. Brigamos por 0,20 centavos, e hoje não falamos nem sobre isso….aqui é a terra do nunca, nunca lembramos, nunca lutamos, nunca conseguimos nada com o Governo! tenho sinceramente tristeza e vergonha de estarmos passando por isso e nada fazemos!! o que podemos fazer então os pergunto? quem começa a listar idéias para um novo horizonte? sei que sozinhos não podemos com eles, mas juntos e organizados podemos começar algo. abraço à todos!

  82. Prezados com tudo isto, relatado pelos nobres bacharéis da para chegar a seguinte conclusão que! 75 milhões por exame x três ao ano só para OAB, temos que entender, que considerando esses valores como um bolo muitos tantos levam alguma fatia deste bolo, por isto o interesse de não acabar, penso eu que como o movimento passe livre que iniciou as manifestações a sim deveria fazer os bacharel de direito, unindo todos os que já bacharel e mostrando para os que estão ingressando a universidade a real realidade, que se é esta entidade de classe.

    1º Que todos deixe de se escrever para a prova, uma vez que esta mas que claro a sua inconstitucionalidade, e outras coisas a mas. forçando a OAB e autoridades competentes do nosso país, a mudar sua postura e o principal deixar de arrecadar, milhões acredito eu que mexendo na parte financeira, inicialmente terá um grande impacto…

    2º considerando como um bolo, 5 anos estudando faculdade/universidade etc, para chegar a tal exido que acaba não sendo suficiente eae partimos para a saga dos cursinhos que infelizmente muita das vezes vende ilusão e faturam muito eae por diante.

    3º agora ou se organizamos para mudar esta arbitrariedade pela OAB, ou se mantermos em nossos egoísmos de cada um por sim e Deus por todos.

  83. Sou estudante do primeiro semestre do curso de Direito. Acredito que o exame da OAB seja válido para atestar a qualidade do bacharel em Direito, mas sou contrário ao fato de a prova requerer pagamento, uma vez que nós, acadêmicos já investimos bastante dinheiro durante a graduação. Pelo menos o teste deveria ser gratuito.

  84. Acho esse exame uma piada, porque só direito possui uma prova de aptidão e os outros cursos não, isso tudo prova, cursinho, oab são uma máquina de ganhar dinheiro, já pararam para cálcular quanto essa dita instituição recebe por ano a cada 4 provas que faz, eles não querem saber se a faculade é boa ou ruim, porque se esse fosse o caso fechariam as que não passam alunos o suficiente, a questão é dinheiro, dinheiro, dinheiro!!!!

  85. CARTA ABERTA

    O DUPLIPENSAR OABZISTA

    Preâmbulo: O TEMA TRATA DA QUESTÃO DO DUPLIPENSAR OABZISTA E A CORRUPÇÃO DA PROVA CAÇA NÍQUEL DA CORPORAÇÃO FACÇÃO DA OAB EM CONLUIO COM A FGV…

    A PROVA NEFASTA DA OAB QUE FOI GESTADA NO VENTRE DAS MAIS TENEBROSAS TREVAS DA INSANIDADE AO ARREPIO DA LEI, CONSTITUI UMA DAS MAIORES INJUSTIÇAS E FONTE DE CORRUPÇÃO NO BRASIL CONTRA OS BACHARÉIS GRADUADOS EM DIREITO.

    A corporação da corporação facção da OAB é a configuração da superestrutura de Gramsci e o príncipe de Maquiavel. Considerando a sua impactante arrecadação do voraz “acharcamento” na prova contra os bacharéis e contra a Constituição, que corsariamente promove.

    Todos são iguais perante a lei preconiza o artigo o quinto da Constituição artigo mas para os brasileiros não é assim, bacharéis portugueses diplomados podem advogar no Brasil, médicos de Cuba podem trabalhar bastando apresentação do diploma.O bacharel em direito é tratado pior que estrangeiro no seu próprio país, e a isonomia com outros graduados simplesmente é inexistente, e tudo para garantir a imoral reserva de mercado e os fabulosos lucros de uma prova imoral.

    E isso ainda deve levar em conta o que recebe das anuidades dos seus inscritos no quadro da OAB, onde até estagiário pagava o tributo a corporação OABZISTA que não possuí intencionalmente natureza jurídica definida.

    O Duplipensar “OABZISTA”, no atual paradigma não almeja ser o quarto poder mas ser a imagem e semelhança do Estado e assim prossegue o seu curso engessando, imobilizando corsariamente o próprio Estado, descumprindo a Constituição…medindo na sua régua e compasso não se submetendo a Carta Magna.

    No Duplipensar “OABZISTA, professores não sabem mais ensinar e
    educandos não sabem aprender, universidades não sabem ensinar, e podem formar todos, mas não serve pra formar advogados, mesmo que muitos juízes e desembargadores não tenham feito a prova da OAB, assim como muitos que estão dentro da corporação.

    Destarte, a corporação da OAB afronta os artigos 22, 61, 84,IV da Lei maior, fazendo-se maior que a própria lei com a espada de Dâmocles sobre sua cabeça, nem é preciso mencionar que a OAB não é presidência da República, logo comete a usurpação e prevaricação por não cumprir a lei, usurpando de prerrogativas PRIVATIVAS do presidente da República conforme artigo 84,IV CF.

    A OAB, também não é universidade nem tem prerrogativas constitucionais para aferir conhecimentos de bacharéis de direito, que dirá terceirizar a aplicação de uma prova imoral,ilegal e inconstitucional em conluio com a FGV.

    A prova da OAB foi forjada por um provimento do Conselho Federal da própria corporação/facção, e provimento não é lei, nunca será, portanto nem nasceu, inexistente no universo jurídico, foi simplesmente um aborto, sendo que o artigo 8 da Lei 8.906/94 nunca permitiu tais prerrogativas, ao ponto de ignorarem a Constituição e até a Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação –LDB, e lutarem para esvaziarem o estágio profissional de advocacia.

    Não existe nenhuma dúvida a corporação/facção da OAB pariu uma criatura deformada, um morto vivo que é conhecida como “PROVA DA OAB”, e essa criatura foi gestada pelos seus próceres e epígonos no ventre da mais tenebrosa trevas, no ventre apodrecido na sanha sanhuda da insanidade.

    A corporação não quer dialogo mas permanecer encastelada no seu massificante monologo e assim amordaça os bacharéis graduados em direito num ardiloso choque súbito, afinal a mesma foi ungida com o pseudo dogma da infabilidade.

    A manipulação semântica, cooptação não tem limites, com solene desprezo pela verdade e a dignidade humana, pois negando o acesso ao trabalho do graduado a corporação tira o direito não apenas da dignidade humana, mas o direito a própria vida, e a sociedade paga esse preço com milhares de desempregados. E assim numa Republica democrática milhares de escravos qualificados servem como mão de obra qualificada e sobressalentes nos escritórios de advocacia,

    O direito a vida é o bem mais valioso que o direito deve tutelar.

    Faz parte da instrumentalização coercitiva o discurso monológico, objetivando bloquear e marginalizar qualquer argumento jurídico antagônico, tirando a legitimidade de quem confronta os sofismos da corporação da OAB, com a verdade Constitucional e a harmonia do ordenamento jurídico.

    Sendo assim é proibido a livre manifestação do pensamento como garante a lei Maior, sendo defeso pensar contra a corporação, suprime-se as disposições contrárias. A saber corporação oabzista.

    Eliminar qualquer argumento e desumanizar qualquer pessoa que pense diferente do sofisma oficial massificado como mantra corporativo da seita hedionda de suas pseudos verdades absolutas.

    O sofisma forjado numa perversa erística instrumentalizou a tirania de uma oligarquia que inverteu conotações e suprimiu o sentido verdadeiro de “véritas” e aletéas no seu duplipensar.

    O príncipe de Maquiavel e a superestrutura de Gramsci materializada na corporação virulentamente vai inoculando a sua “Novilíngua” (Newspeak), com toda sua estrutura deformada e alterada, por isso não se consegue mais perceber (ou não querem)as inúmeras injurias cometidas contra a Constituição Federal – Artigos 22,61,84,IV, não querem responder sobre isso.

    Com o forjamento da “Novilíngua” (Newspeak), se instrumentaliza o poder implantando o duplipensar Orwelleano.

    Um mundo Kafkaniano criado a imagem e semelhança de uma casta oligárquica,onde quem pensar diferente é opositor e pária.

    Em suma pra finalizar e não se esgota por aqui o tema, são as inconstitucionalidades do Exame de Ordem:

    1) o atentado contra o princípio da isonomia, da igualdade;

    2) a inconstitucionalidade formal, porque o Exame foi disciplinado pela própria OAB, através do Conselho Federal da OAB. Não foi disciplinado através de Lei, como deveria ser, através de Lei.

    Sendo assim inconstitucionalidade formal;

    3) inconstitucionalidade material, porque existem diversos dispositivos na Constituição que dizem que compete ao Poder Público, ao Estado, fiscalizar, avaliar, o ensino superior, e portanto isso não é competência da OAB. Atribuir à OAB o poder discricionário de selecionar os advogados que comporão os seus quadros (Lei nº 8.906/94, art. 44, II) traz perigosa tendência de restabelecimento dos exclusivos corporativos que, segundo João Pacheco de Amorim e Pontes de Miranda, constitui verdadeira característica negativa da liberdade de profissão”. O Dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros, já se posicionou contra essa prova que fere a isonomia, pois todos diplomas tem validade e prerrogativas em todo território nacional, e não se pode conceber que cubanos e outros estrangeiros diplomados exerçam em solo pátrio direitos negados a cidadãos e cidadãs brasileiros natos. É preciso aprovar o PL 2154 pelo fim da prova caça níquel, é preciso abrir a caixa preta da OAB, e que também seja instalada uma CPI para a devida prestação de contas.

    Basta de afrontar a Constituição e o direito a vida e da dignidade da pessoa humana, desde 1994 se assiste a inércia das autoridades diante desse imenso latifúndio de brasileiros(as) escravos(as) que sofre um grave estelionato educacional e profissional para que uma corporação macule a justiça e acumule maciço capital ilicitamente dos bacharéis graduados.
    São milhares de bacharéis que são impedidos de trabalhar.

    Defenestrar a prova caça níquel da OAB pra o monturo da história é preciso!
    Para maiores esclarecimentos me coloco a disposição.

    Att. Adilson Marcos

    Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais(Direito)

  86. Enfim !!
    Fica claro que os “AOBZISTAS” (citando nosso colega que criou este neologismo), reacionários, que tem medo da concorrência, que querem manter seus “status quo”, e aqueles que estão se empaturrando com os milhoes das provas, etc… , não querem mudanças.
    Mas ficar falando e não fazer nada é tão inerte qanto os reacionários e facistas “OABZISTAS”.
    Ai fica a pergunta ? O que de concreto podemos fazer ? COmo podemos fazer ? E quando vamos fazer ?

  87. Não acredito que uma prova de 80 questões cheia de pegadinhas,sirva para avaliar um curso de Bacharel em Direito,não sou contra a avaliação do Futuro advogado,sou contra e a arrecadação da OAB com essa prova que não avalia e absolutamente nada!

  88. O SENADO NÃO APROVOU O FIM DA PROVA E ISSO PROVA A FORÇA DA OAB. POR MIM PODERIA ATÉ ACABAR COM A OAB DE UMA VEZ, POIS O QUE DETERMINA QUALIDADE NÃO É PROVA, É O MERCADO E A COMPETÊNCIA DE CADA UM. AVANÇADOS SÃO OS ESTADOS UNIDOS. LÁ NÃO É NECESSÁRIO TER ADVOGADO PRA NADA, E SE FIZER A PROVA E PASSAR, MESMO NÃO TENDO FEITO FACULDADE, JÁ PODE EXERCER A PROFISSÃO.

    1. Isto não procede, não é assim, os alunos são avaliados externamente a cada ano, fazer estágio dentre outros controles. Afinal eles fazem melhor quase tudo e nós devíamos analisar neste ponto também, dentre outros aspectos que se adequem a nossa realidade que com certeza seríamos menos ineficientes.

  89. Folha de São Paulo, seria de melhor interesse que vocês publicassem um Rankin de Universidades a partir da porcentagem de alunos aprovados na PROVA DA OAB, para que orientasse melhor pessoas que passam por dificuldades desumanas para pagar uma mensalidade de um curso de Direito (muitos tiram as vezes recursos até da alimentação dos filhos) e no final do curso não tem nenhuma noção da prática jurídica e nem de longe tem condições de passar no exame da ordem; Isto tem se configurado em uma verdadeira INDUSTRIA DOS CURSOS DE DIREITO NO BRASIL, que tem exposto pessoas humildes e sacrificar seus poucos recursos e tempo em algo que não vai lhe trazer resultado nenhum.

  90. A única coisa que pode se afirmar é que os bacharéis em direito que são contra a prova da OAB é porque NÃO TEM O MÍNIMO DE COMPETÊNCIA para passar em uma prova de nível MEDIANO. Passaram 5 anos em uma instituição de ensino e não conseguiram obter 50% de acerto em uma prova objetiva e 60% em uma prova subjetiva, e ainda querem ser advogados! Isso é deplorável. E ainda tem quem diga que a prova é um constrangimento… Isso é mais absurdo ainda. Então também é um absurdo fazer provas de vestibulares e de concursos. Tudo na vida só é conquistado com dedicação e esforço. Não é justo que bacharéis que passem 5 anos brincando de serem universitários consigam sem o menor esforço a carteirinha da OAB. O que a OAB deveria fazer é aumentar a dificuldade da prova, a fim de selecionar somente os melhores. Quem não quer estudar faça qualquer coisa, menos DIREITO.

    1. De fato, para se conquistar a carteira da OAB tem que ter muita dedicação, estudar muito . Durante os 5 anos do curso de direito presenciei muitos futuros bacharéis em minha sala de aula, colando, comprando trabalhos prontos, não queriam sacrifícios nem para fazer os estágios obrigatórios, queriam apenas serem chamados de “doutores”, comparecer nas aulas apenas dias de provas, sempre alguém assinava por eles, etc… finais de semana nem falar em estudar, semana de prova valia a criatividade das colas, trabalhos preferiam google só digitar e o trabalho estava pronto, final do semestre notas boas, chegaram no final dos 05 anos aprovados agora é bacharel em direito. A realidade surge, pois você tem que prestar a prova da OAB, mas esqueceu que durante os 5 anos você não estudou e se estudou foi na semana de prova, usou sua criatividade para colar , nem se preocupou em ler os trabalhos prontos do google. A prova da OAB é exatamente as provas da universidade, conhecimento, entendimento, você tem que pelo menos acerta metade para conseguir nota, não modifica nada das provas dadas pelos professores, Amigos o que vem pela frente é a realidade, é a vida das pessoas que estão em jogo, elas dependem de nosso entendimento para solucionar seus problemas, Estudem, se dediquem , ã vida é isso, luta, facilidade não só traz consequências ruins , perderam 05 anos de um curso maravilho, sem se preocupar como estudar e entender , e hoje sofrem na hora da prova, pois o Direito não é decorar , o Direito é saber interpretar, e saber direcionar, Concordo plenamente com a prova da OAB, tem que ter seletividade para ser ADVOGADO, estudamos e abdicamos de muitas coisas para hoje temos a CARTEIRA DA OAB, dediquei meus 5 anos aos estudos, e hoje sou advogada. De fato tudo na vida é conquistado com dedicação e esforço , precisamos saber defender quem nos procura, um artigo errado e mal interpretado faz do seu cliente um perdedor, faz do seu cliente um culpado. A prova da OAB é importante, porque aprova os que de fato querem ser advogados, querem lutar pela sua carreira e defender o principal que é seu cliente.

      1. Concluí o curso ano passado, já tinha prestado o exame no oitavo semestre, e obtido 70% de aproveitamento na 1ª fase, porém fui reprovado na 2ª fase.

        Após concluir o curso (não fiz o exame no 9° semestre pois estava fazendo a Monografia) fiz o exame novamente, nem estudei pra primeira fase e obtive 75% de aproveitamento. Na segunda fase, (Administrativo) consegui meu suado 6,8 e passei.

        Digo uma coisa, a primeira fase é tranquila, muito, pois basta fazer míseros 50%. Em nenhum concurso do Brasil o candidato passa com tal média, por favor, né? Moleza.

        A segunda fase, de fato, exige mais preparo, pois tem que estudar doutrina, jurisprudência e praticar as peças. Não é mais difícil porque basta um seis, além do candidato escolher previamente o ramo do Direito!

        Agora, quanto ao valor da inscrição, é absurdo! Nem concurso pra Juiz cobra tão caro na inscrição, e, depois de passar na Ordem, o bacharel tem que entregar R$ 180,00 só pra requerer a inscrição, além da anuidade (aqui no RN está R$ 600,00, à vista). Um absurdo!

        1. Em tempo: “suado” não existe, pois o correto é soado, do verbo soar, aquilo que soou.

          Outra coisa. Apesar de ter sido aprovado no exame e recebido meu certificado de aprovação, não requeri a inscrição, por três motivos: a) sou servidor público e não tenho como me dedicar à advocacia como principal atividade econômica; b) estou estudando para concurso, o que me deixa sem tempo nenhum de advogar; e c) o fator econômico, é claro. Já que não vou me dedicar à advocacia neste momento de minha vida, não compensa gastar R$ 180,00 com a inscrição e ter que arcar com a anuidade. Se fosse tudo de graça, estaria com minha carteira no bolso, é claro.

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