Os CEOs de Harvard, a melhor universidade do mundo
O THE (Times Higher Education), responsável pelo principal ranking universitário internacional da atualidade, lançou nesses dias uma classificação das instituições que mais foram CEOs.
Harvard, nos EUA, figura em primeiríssimo lugar. São 25 CEOs. Ao todo, as companhias dirigidas por esses profissionais tiveram receita de US$ 1,5 trilhão.
O resultado é, de certa forma, esperado. Quem estudou em escolas de altíssimo desempenho como Harvard costuma ter uma carreira de sucesso. São profissionais que ocupam cargos de liderança e, em alguns casos, que abrem a própria empresa.
O quanto o que se aprende na universidade influencia a vida e a carreira do aluno, no entanto, ainda é uma incógnita.
Harvard, por exemplo, tem um processo seletivo pesado e costuma selecionar alunos com perfil de liderança e empreendedorismo. Um primeiro passo para formar CEOs?
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No Brasil, a campeã de CEOs no ranking do Times Higher Education é a FGV, com três líderes de empresas.
No RUF (Ranking Universitário Folha), lançado nesta segunda-feira, a FGV também se destaca no indicador de ensino e aparece na liderança do curso de administração — na frente até da USP, classificada como a melhor universidade do Brasil (veja aqui).
Pergunta: instituições renomadas como Harvard (e a FGV) formam mais CEOs porque são muito boas ou os ex-alunos dessas escolas são inevitavelmente mais cotados para as vagas de liderança?
O que você acha?
Acredito que os ex-alunos dessas escolas são inevitavelmente mais cotados para as vagas de liderança, ao menos considerando os cursos mais tradicionais e com mais matrículas.
O currículo pesa bastante no momento da contratação, embora quem não tenha liderança em seu espírito e ações, dificilmente chegará lá, ou se chegar, terá grandes dificuldades.
A FGV fora mais CEOs pois a maioria de seus alunos são filhos de donos de empresas. Certa vez a instituição lançou a informação de que o salário médio inicial de seus alunos era de R$ 7 mil.
Num primeiro momento parece algo incrível, mas se levarmos em conta que habitualmente o primeiro “emprego” desses estudantes é na empresa dos pais, talvez o fato de ter sido formado na FGV não faça tanta diferença assim.
Acho que uma coisa leva à outra. O fato dos pais terem recursos para colocarem seus filhos em uma excelente escola já os desafia a estudar para ocupar, manter ou elevar o status quo da família, em termos de negócios e visão de mercado. E a missão de excelência da Escola, também já molda o espírito desses alunos a serem aquilo que se espera deles, ou seja, líderes e empreendedores. Quisera eu ter recursos para estudar em uma FGV…
Muito boa ideia! Por que o RUF não adota um critério semelhante para avaliar a apreciação do mercado sobre as universidades? Muito mais relevante que a metodologia utilizada atualmente!
Fiz MBA em Gestão Empresarial na FGV e estou iniciando MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria, o diferencial está sim na qualidade dos Professores. No Ranking feita por Revista especializada Americanas elá também aparece como a melhor em Administração de Empresa.